PSDB quer reverter vitória de Dilma Rousseff em Sergipe

Palanque de Aécio em Aracaju (Fotos: assessoria do PSDB)

Reverter os resultados do primeiro turno das eleições em Sergipe, apontando pela reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), que conquistou 54,93% do eleitorado sergipano [contra 22,68% dos votos conquistados pelo ex-governador de Minas Gerais, Aécio Neves] é a principal meta da equipe que coordena a campanha pró-Aécio em solo sergipano. “Aqui, nós não temos uma coordenação única, a campanha está sendo feita a várias mãos”, considerou o vice-prefeito de Aracaju, José Carlos Machado (PSDB).

E o tom para conquistar a simpatia dos eleitores de Sergipe está voltado para as denúncias que indicam desvio de recursos públicos. “O dinheiro que eles informam que foram desviados da Petrobras dá para construir creches e manter 500 mil crianças nestas creches”, considerou Machado. “Nossa estratégia é convencer a população que Aécio Neves é a solução para o nosso país”, ressaltou.

Machado reconhece os avanços conquistados pela presidente Dilma Rousseff, mas destaca que os escândalos envolvendo o governo federal “assustam qualquer brasileiro que pense”. Em Sergipe, segundo Machado, todos os partidos que deram sustentação ao senador Eduardo Amorim (PSC) na disputa pelo Governo do Estado estão coesos, trabalhando efetivamente pela eleição de Aécio Neves.

Agente multiplicador

Maria do Carmo: efeito multiplicador

Nas manifestações pró-Aécio promovidas pelo PSDB de Sergipe, que tem participado, a senadora Maria do Carmo Alves (DEM), reeleita com 48,91% dos votos de Sergipe, defende a tese do agente multiplicador em defesa da candidatura tucana à Presidência da República.  “Vote e peça voto aos seus familiares, aos seus vizinhos, aos seus amigos, aos seus companheiros. Sejamos multiplicadores para elegermos Aécio”, destacou a senadora.

O presidente do PSDB de Sergipe, Roberto Góes, observa que está sentindo um clima diferenciado neste segundo turno. “O povo está indo no nosso partido buscar material de campanha, estamos sentindo o gosto de mudança, um clima bem diferente. É o povo quem está interessado na mudança”, considerou Góes.

Por Cássia Santana