Fernando Cabral, à esquerda, resistência à restrição (Foto: Arquivo Portal Infonet) |
Foi adiada mais uma vez a assinatura do acordo coletivo entre a classe patronal e os Sindicatos dos Radialistas e dos Jornalistas de Sergipe, que deveria acontecer nesta segunda-feira, 25, na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, em Aracaju. A resistência partiu do presidente do Sindicato dos Radialistas de Sergipe, Fernando Cabral, que não aceitou os termos contidos no acordo, que restringe o piso administrativo para o pessoal que trabalha nos escritórios das emissoras de rádio e televisão.
Como consequência, o acordo coletivo que define a remuneração dos jornalistas poderá ser assinado isoladamente com a classe patronal pelo Sindicato dos Jornalistas (Sindijor), prevendo o reajuste de 8% na remuneração, com efeito retroativo a primeiro de maio deste ano. O presidente do Sindijor, Paulo Sousa, informou que optou por não assinar o acordo antes de ouvir a categoria. Para tanto, o presidente do Sindijor convocará assembleia extraordinária a ser realizada na próxima quinta-feira, 28, no auditório da Central Única dos Trabalhadores (Cut), às 19h, para deliberar sobre a questão.
O presidente do Sindicato dos Radialistas, Fernando Cabral, critica a postura da classe patronal ao defender que o piso administrativo esteja restrito ao pessoal que trabalha no escritório. Para Cabral, o piso deve ser extensivo a todo o pessoal que trabalha nas emissoras de rádio e televisão no Estado de Sergipe.
O presidente do Sindicato das Empresas de Comunicação (Sinertej), Messias Carvalho, lamenta a postura do presidente do Sindicato dos Radialistas e explica que a classe patronal destaca pessoal do escritório porque há muitos segmentos terceirizados nas empresas, a exemplo do setor de vigilância, limpeza e portaria. O presidente do sindicato patronal também vai se reunir com a classe patronal para avaliar a posição do Sindicato dos Radialistas e não vê problemas em assinar o acordo isoladamente com o Sindicato dos Jornalistas. “Mas isso vai depender da posição da categoria”, diz, acrescentando que a postura do presidente do Sindicato dos Radialistas só retarda o acordo.
Por Cássia Santana
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