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Capitão Samuel (Foto: Janaína Santos) |
“É impossível qualquer comandante, qualquer secretário, ou todos os policiais militares darem segurança à sociedade. Só se Deus descer e vir ser o comandante da PM ou o secretário de Segurança Pública, porque se ele mandar um santo não dá jeito”. A afirmação foi feita na manhã desta terça-feira, 30, pelo deputado Samuel Barreto (PL) na Assembleia Legislativa de Sergipe.
O deputado vem defendendo há alguns meses a realização de concurso público para a Polícia Militar de Sergipe.
“O concurso público deve ser feito com urgência. Eu me comprometo com o Governo a botar para correr a votação para que, em três dias, a gente aprove, e para que um concurso seja aberto, visto que as pessoas estão morrendo. Segurança Pública não é brincadeira. Você pode até deixar de fazer uma estrada, mas a vida que é ceifada por falta de segurança, ninguém devolve. Quem vai dar o sustento dos filhos, depois que o pai é assassinado? O Estado tem que ter a sensibilidade de entender que o momento é de caos na segurança do Estado de Sergipe”, destaca o capitão Samuel.
Quanto a possíveis mudanças na Secretaria de Segurança Pública, capitão Samuel foi enfático. “Eu vi discussões do Governo agora querendo demitir a cúpula da Segurança Pública. Eu já dizia há anos atrás, trocar de nomes sem trocar de atitudes não adianta. O que precisamos é que o Governo tome atitudes concretas, ou seja, se há gasto com o equipamento, busque-o no Governo Federal e o dinheiro que sobrar do orçamento da segurança seja para fazer esse concurso público”, ressalta.
O deputado disse ainda que os policiais militares defendem a realização do concurso. “Eles não aguentam mais. As escalas estão apertadas. O efetivo atual de policiais militares está à metade do previsto na lei para quando o Estado tinha um milhão e 600 mil habitantes. Hoje nós temos mais de dois milhões e 100 mil habitantes, o que está previsto na lei já não daria e nós estamos com a metade prevista na lei”, afirma.
E complementa: “É impossível qualquer comandante, qualquer secretário, ou todos os policiais militares darem segurança a sociedade. É uma urgência fazer o concurso público. Me comprometo com o Governo em botar pra correr aqui a votação. Se ele fizer concurso só para 600 homens, quando eles tiverem formados, nós vamos manter o mesmo efetivo atual em junho, quando a previsão é que 600 se aposentem. É simplesmente inadiável o concurso público”, entende o deputado, lembrando que antes o efetivo era de6 mil homens, e atualmente é de 4 mil e 500.
Por Aldaci de Souza
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