Segundo dia de trabalho na AL é marcado por pequenas discussões

Deputados participam de sessão.
Proposta de mudanças na distribuição dos delegados e coronéis da Secretaria de Segurança Pública e críticas quanto ao não pagamento do piso salarial dos professores da rede estadual. Estes foram os principais temas discutidos no expediente desta terça-feira, 17, na Assembléia Legislativa. Na segunda sessão de 2009, todos os deputados compareceram ao expediente, mas a leitura exaustiva de atas e o atraso no início dos trabalhos impediram que os parlamentares discutissem as temáticas com maior profundidade.

O deputado Gilmar Carvalho ocupou a tribuna para reclamar de supostos privilégios que os 18 delegados de 1ª classe da Polícia Civil e os 30 coronéis da Polícia Militar (PM) possuem junto à SSP. Segundo ele, “estes delegados e coronéis só podem trabalhar na capital, ficando impossibilitados de atuar no interior do Estado, em decorrência de uma lei aprovada no Governo Albano Franco”. Para o deputado, a medida precisa ser alterada, pois “fere o princípio de isonomia”.

Gilmar: “privilégios ferem isonomia”.
Além disso, Gilmar Carvalho criticou o fato de somente delegados de 1ª classe poderem ocupar cargos na cúpula da SSP. “Isso acaba criando uma casta de privilegiados dentro da secretaria”, ressalta o deputado. De mesmo modo, como os coronéis da PM só podem atuar na capital, “mais da metade deles não trabalham, por falta de demanda”, denuncia Gilmar Carvalho.

Piso salarial

O deputado de oposição Augusto Bezerra questionou trecho do discurso do governador Marcelo Déda, que trata do piso salarial do magistério. O texto foi lido ontem na sessão de abertura da Assembléia. De acordo com o discurso “a antecipação do pagamento do piso aos professores em janeiro, provocou impacto de R$ 9 milhões de reais na folha de pagamento”.

Bezerra: “Governo não respeita professores”.
Bezerra afirmou que os dados divulgados pelo Governo não condizem com a realidade, já que “apenas 4% dos professores da rede estadual receberam um abono salarial no mês passado, para que os vencimentos totalizassem R$ 950, valor base do piso”. Para o deputado, “o governador não se preocupa com os professores”. Ele requereu a presença do sindicato da categoria na AL para discussão do tema.

Por Valter Lima

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