Senado e ALESE farão Audiência sobre terceirização

Audiência acontecerá dia 25 às 15h na Assembleia (Foto: Arquivo Infonet)

Salários mais baixos, jornadas mais extensas, estabilidade zero, maior índice de acidente em ambiente de trabalho e portas abertas para o emprego do ‘apadrinhado político’ em detrimento do concurso público… A maioria dos trabalhadores brasileiros ainda não tem a compreensão das mudanças no mundo do trabalho que podem decorrer caso seja aprovado o PLC 30/2015, originário do PL 4330/2014, de autoria do ex-deputado federal Sandro Mabel (PR-GO) – uma proposta defendida com afinco pelo deputado federal sergipano Laércio Oliveira.

Ciente da seriedade deste problema, a Central Única dos Trabalhadores em Sergipe (CUT/SE) está convocando todos os sindicatos filiados a participar no Plenário da Assembleia Legislativa de Sergipe, às 15 horas dessa quinta-feira, 25/02, da Audiência Pública sobre o PLC 30/2015, presidida pelo senador Paulo Paim (PT-RS) relator do Projeto no Senado e que há vários anos luta contra sua aprovação. A audiência pública é uma iniciativa do Fórum de Defesa dos Direitos dos Trabalhadores Ameaçados pela Terceirização e da Comissão de Direitos Humanos do Senado, com o apoio do mandato da deputada estadual Ana Lúcia (PT), em Sergipe.

O vice-presidente da CUT/SE, Plínio Pugliesi, apontou que o movimento sindical sempre se manteve em estado de alerta, atento ao risco de perda de importantes direitos conquistados, articulado na construção de marchas, manifestações públicas, disputas no Congresso Nacional, pressão através das redes sociais e outras táticas de mobilização e conscientização da população. “Sempre alertamos que é uma falácia o discurso de ‘necessária regularização da terceirização’, pois este projeto não concede qualquer vantagem ao trabalhador terceirizado. Ele só garante o interesse do empresariado em terceirizar tudo, sem limites. O trabalhador terceirizado continua sem segurança alguma, além das jornadas de trabalho mais extensas e remuneração menor. A falta de estabilidade e de autonomia torna este trabalhador mais exposto ao assédio moral e sexual no ambiente de trabalho”.

O presidente da CUT/SE, professor Rubens Marques, ressaltou que há mais de 10 anos a CUT luta pelo arquivamento definitivo desse nefasto Projeto de Lei que só favorece o patronato e libera a exploração sem limites dos trabalhadores. “O empresário da Terceirização é um atravessador de mão-de-obra. Eu comparo ele ao atravessador de laranja, que ganha dinheiro em cima do suor de quem trabalhou”.

Fonte: CUT/SE

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