O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Aracaju (Sepuma), Nivaldo Fernando Santos esteve na manhã desta terça-feira, 28, no Tribunal de Contas do Estado de Sergipe (TCE/SE). Ele entregou ao presidente Reinaldo Moura, documento solicitando que não seja pago o salário do oitavo conselheiro. Momento da entrega do documento/Foto: Ascom TCE/SE
Isso em virtude da decisão do Supremo Tribunal Federal em reintegrar liminarmente, o conselheiro aposentado Flávio Conceição, mesmo após a vaga já ter sido preenchida legalmente por Clóvis Barbosa.
De acordo com Nivaldo Fernando, a sua preocupação é tão somente com o erário público. “Nada em particular contra Clóvis Barbosa ou contra Flávio Conceição, mas tem tudo a ver com o dinheiro do povo. Entendo que um pouco de cautela não faz mal a ninguém, pois o erário é do povo e o vencimento de um conselheiro é muito alto para a população bancar”, ressalta o presidente do Sepuma.
Dinheiro Público
“Reafirmo ser preciso que haja muita cautela, pois o Tribunal de Contas está lidando com o dinheiro público e a escolha de Clóvis Barbosa pela Assembléia Legislativa com a indicação do governador Marcelo Déda, caiu por terra quando da decisão anulando o ato da aposentadoria de Flávio. O TCE está com a composição fechada, seis conselheiros mais Flávio. Quem está fora do jogo é Clóvis, porque a vacância, a lacuna, o buraco que estava aberto, foi fechado”, destaca.
Nivaldo disse ainda que, como a Constituição do Estado, no artigo 70, determina o número de sete conselheiros e não oito, surge uma preocupação: “amanhã, se a decisão de anulação da aposentadoria de Flávio Conceição for mantida, como vão ficar os processos que Clóvis Barbosa está apreciando e quem vai devolver o dinheiro que ele está recebendo? O TCE/Se não pode pagar a oito conselheiros, se tem a obrigação de pagar a sete”, afirma o sindicalista.
Parecer do TCE
O presidente do Tribunal de Contas, Reinaldo Moura já encaminhou o documento apresentado por Nivaldo do Sepuma, ao coordenador jurídico do TCE/SE, Marcos Brito, a quem caberá emitir parecer sobre o assunto. Reinaldo adiantou, no entanto, que somente o Poder Judiciário poderá adotar qualquer posição sobre este assunto.
Por Aldaci de Souza
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