Sérgio Reis (Foto: Divulgação Facebook)

O ex-deputado federal Artur Sérgio de Almeida Reis disse que não tomou como surpresa a ação movida pelo promotor de Justiça do Patrimônio Público de Lagarto, Antônio César Leite de Carvalho, que culminou numa decisão do juiz da comarca local, Leonardo Souza Santana Almeida, condenando-o ao pagamento de multa e perda dos direitos públicos.

“Para mim não foi surpresa por ter vindo do promotor Antônio César, que é meu inimigo pessoal e da minha família. Dentro da sua atuação no Ministério Público, ele sempre procurou nos perseguir”, avaliou Sérgio Reis, que preferiu não fazer mais comentários quanto à decisão do juiz que acompanhou os pedidos do representante do MPE em sua ação civil pública.

Segundo Sérgio Reis, houve um equivoco da diretora do CAPS I Aconchego, vinculado à Secretaria Municipal de Saúde de Lagarto, que era dirigida por ele nos meses de janeiro e fevereiro de 3005, quando aconteceu a auditoria. Naquele época, foram encontradas irregularidades na análise da Autorização de Procedimentos Ambulatoriais de Alta Complexidade/Custo – APACS, cobradas e pagas em relação ao período citado.

“Houve o erro no preenchimento de algumas das guias de atendimento dos usuários. Na época, o Ministério da Saúde entendeu que como uma das guias foi preenchi de forma equivocada, nós não poderíamos receber os recursos, que foram devolvidos. Ou seja, não houve desvio de dinheiro, não houve má fé na utilização do dinheiro público, dolo ou prejuízo para o erário e nem para os usuários”, lembra Sérgio Reis.

Na opinião do ex-deputado, o juiz acabou tomando uma decisão equivocada. “Tenho o direito de recorrer da sentença e assim farei. Como cidadão, já estou tomando as medidas judiciais cabíveis para recorrer da decisão em 1º grau. Só lamento que esta sentença, por conta do atual momento político, esteja sendo usada pelos nossos adversários em Lagarto”, afirma Sérgio Reis.

Fonte: Agência Empauta