Uma das manifestação em frente a Fafen (Foto: Sindipetro) |
A partir da próxima semana, os movimentos sindicais e sociais começam a realizar novas mobilizações, com atos públicos, contra o fechamento da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen) de Sergipe.
Durante a semana, conforme informações do sindicalista Pedro Messias, diretor do Sindicato Unificado dos Trabalhadores Petroleiros, Petroquímicos, Químicos e Plástico nos Estado de Sergipe e Bahia (Sindipetro), serão realizadas manifestações em frente à fábrica no município de Laranjeiras, na sede da Petrobras, em Aracaju, e também em Carmópolis em dias alternados para mostrar a insatisfação da comunidade e dos empregados em relação à decisão da Petrobras em desativar subsidiárias no Nordeste.
No dia 10 do próximo mês, sindicalistas e lideranças dos movimentos sociais sairão de Sergipe em caravana para participar de uma audiência pública, em Salvador, no Estado da Bahia, promovida pela classe política que se mantém contrária à proposta da direção da Petrobras.
Na terça-feira, 27, o governador Jackson Barreto, a bancada federal de Sergipe e políticos do Estado da Bahia participaram de audiência com o presidente da Petrobras, Pedro Parente, em Brasília, momento em que se definiu prazo de 120 dias a partir de 30 de junho para a hibernação da fábrica de Laranjeiras.
Para o sindicalista Pedro Messias, o fechamento da fábrica trará consequências danosas para a economia sergipana. “É necessário a população se manter mobilizada para impedir o fechamento da fábrica”, diz. “Sem mobilização, a possibilidade de fechamento é bem maior”, alerta o sindicalista.
Por Cássia Santana
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