No documento, Nivaldo diz que os bravos e honrados funcionários da administração geral da Prefeitura de Aracaju, decidiram livre e soberanamente em assembléia nesta terça-feira, 7, não aceitar os R$ 4,65% em seus contra-cheques e pela greve geral a partir da próxima terça, 14. “Os servidores não quererem o reajuste é algo histórico, mas quatro reais e 65 centavos de aumento desonra, humilha. O zero por cento era mais digno, por isso estou aqui entregando ao presidente Emmanuel, ofício mostrando que não se pode dar uma coisa a quem não quer”, explica. Projeto sem assinatura Ao pedir a Emmanuel Nascimento que retirasse o projeto de pauta, foi informado pelo presidente da Câmara, que o documento ainda não estava em plenário para votação. O líder do prefeito, vereador Élber Batalha Filho, explicou que o projeto chegou faltando uma assinatura do prefeito, voltou para a prefeitura, mas já havia chegado para a votação. “O prefeito assinou a primeira folha e não assinou a segunda, mas o projeto já pode ser votado”, disse Elber. Seguranças não agradam Estiveram nas galerias, representantes dos sindicatos dos médicos, dos enfermeiros, dos técnicos de enfermagem e auxiliares de dentistas, dos odontólogos, professores e dos procuradores, com o objetivo de pressionar os vereadores a votar contra o projeto de Edvaldo Nogueira. A votação ainda não foi encerrada. Por Aldaci de Souza
Todas as categorias de servidores insatisfeitos com o reajuste de 1% concedido pelo prefeito Edvaldo Nogueira, estiveram representadas na Câmara de Vereadores de Aracaju, na manhã desta quarta-feira, 8. É que deve ser votado ainda hoje, o projeto do Executivo concedendo o aumento. Os sindicalistas aproveitaram a oportunidade para pressionar os vereadores a rejeitá-lo. Num fato inédito, o presidente do Sindicato dos Servidores do Município de Aracaju, entregou um documento ao presidente da Casa, Emmanuel Nascimento, abrindo mão do reajuste. Nivaldo assina documento abrindo mão de aumento/Fotos: Aldaci de Souza- Infonet
De acordo com ele, o projeto deveria ser retirado de pauta, pois não atende às reivindicações da categoria. “Nós não estamos aqui para desmoralizar, para peitar a presidência da Câmara. A consciência cidadã nos impõe que 1%, o equivalente a R$ 4, 65 a mais nos salários, agride a honra e a dignidade dos servidores. Não queremos confronto com ninguém”, destaca. Emannuel também assina
Os servidores não se conformam por terem sido impedidos de entrar na Câmara, mas segundo Emmanuel, “é preciso que haja paz e tranquilidade na votação do projeto do Executivo. É natural a manifestação dos servidores, mas quero esclarecer que a galeria está lotada e que para garantir a segurança das pessoas que já estão aqui dentro, não podemos mais permitir a entrada de ninguém. A polícia não é para afugentar, mas para garantir a segurança”, ressalta. Policiais impedem entrada de servidores
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