Servidores do Sistema Prisional lotam galerias da Alese

Agentes Penitenciários nas galerias da Assembleia (Fotos: Portal Infonet)

Servidores do Sistema Penitenciário do Estado de Sergipe lotaram as galerias da Assembleia Legislativa de Sergipe na manhã desta quinta-feira, 7. Eles pediram apoio aos deputados para que os direitos trabalhistas da categoria sejam cumpridos.

Na ocasião, o deputado Augusto Bezerra (DEM) anunciou que a sua Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que regulamenta a Polícia Penal e reestrutura o Sistema de Segurança Pùblica, já possui assinaturas suficientes. Na proposta, ele defende a unificação das categorias de agentes penitenciários e guardas prisionais e auxiliares.

Segundo o deputado, uma PEC precisa ter oito assinaturas para tramitar, e a sua proposta já conta com dez assinaturas, entre elas, de deputados da bancada de apoio ao governo.

Marcelo Soares, vice-presidente da Associação dos Servidores

"Agora a PEC começa a tramitar nesta Casa e a proposta fará justiça aos agentes penitenciários”, comemora alertando aos agentes de que devem procurar os demais deputados nos gabinetes, para pedir apoio para que todos os que exercem a mesma função, com a mesma carga horária, recebam salários iguais.

Cobranças

O vice-presidente da Associação dos Servidores do Sistema Penitenciário do Estado de Sergipe, Marcelo Soares, explicou que a categoria vem cobrando há vários meses, por melhorias no que diz respeito aos direitos trabalhistas.

“Entre esses direitos está a promoção de classe. Tem servidor há mais de dez anos sem ser promovido. É preciso que haja a correção nos salários dos servidores antigos, que recebem menos do que agentes auxiliares”, ressalta Marcelo Soares.

Ele disse ainda que existem cinco nomenclaturas, cujos trabalhadores desenvolvem a mesma função a exemplo Agente de Segurança Peninteciária, Agente Auxiliar de Segurança Penitenciária I e II, Guarda de Segurança do Sistema Prisional. “Já informamos à Secretaria de Administração, mas o problema não foi corrigido e titular continua recebendo menos do que o auxiliar”, lamenta Marcelo Soares.

Por Aldaci de Souza