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Sala das comissões movimentada durante votalção nesta quarta-feira (foto: Portal Infonet) |
A sessão plenária da Assembleia Legislativa começou tumultuada. Servidores públicos em greve em protesto à privatização da Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso) e professores ocuparam as galerias para acompanhar os trabalhos legislativos nesta quarta-feira, 16, que tem a perspectiva de votar projetos enviados pelo Podr Executivo.
A deputada Ana Lúcia Menezes (PT) usou o pequeno expediente para criticar o governador Jackson Barreto (PMDB) e extrapolou o tempo regimental. O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Luciano Bispo (PMDB) interrompeu o pronunciamento desligando o equipamento de som, sob protesto dos servidores que gritavam palavras de ordem pedindo para que a parlamentar continuasse o pronunciamento. Mesmo sem voz nos microfones, Ana Lúcia Menezes continuou a fala e foi aplaudida.
O presidentese manteve em silêncio e a deputada deu o recado, dizendo que o governo não estaria cumprindo o próprio programa de governo difundido por Jackson Barreto durante a campanha pela valorização do magistério e qualidade do ensino público.
"Está correto o presidente cortar o som, mas também é correto dialogar com os trabalhadores que estão em situação de penúria", bradou a deeputada Ana Lúcia.
Após este pronunciamento, a sessão foi suspensa e os deputados estão reunidos na Sala de Comissões analisando os projetos enquanto os servidores estão concentrados na praça em manifestação aguardando o resultado das votações.
Por Cássia Santana
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