'Vá e não volte nunca mais': servidores se despedem de Jackson Barreto (Fotos: Portal Infonet)
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Diversos servidores públicos sindicatos do Estado se reuniram em frente ao Palácio dos Despachos, sede do Governo, para fazer o ‘bota-fora’ de Jackson Barreto, que se afastará para concorrer ao Senado Federal e dará lugar a seu vice, Belivaldo Chagas. O ato aconteceu na manhã desta sexta-feira, 6.
Aproximadamente 12 categorias estiveram presentes, com faixas e muitas críticas à gestão. Muitos falam que esta foi a ‘pior administração da história’. “Foi o pior governo de todos os tempos. Não foi ruim somente pelo que fez ao trabalhador, aos aposentados, com parcelamento, atrasos de salários e décimo terceiro. Quando nós vamos observar a conjuntura da educação, assistência social e saúde, área a qual estou ligada, a gente consegue entender o tamanho do caos e da deficiência”, disparou Shirley Marshall, presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Sergipe (Seese).
Uma das entidades que mais bateu de frente com o Governo do Estado, o Sintese [Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Sergipe] falou em ‘massacre’. “Implementou uma política de destruição dos trabalhadores, sem reajuste, com desgaste, descompromisso, ‘mangação’. Queremos dizer ‘fora, Jackson’, já vai tarde!”, despediu-se Ivonete Cruz, presidente.
Mesmo que a despedida de Jackson Barreto à frente do Estado traga alívio para os servidores, a chegada de Belivaldo Chagas não anima, de acordo com o presidente da Central Única dos Trabalhadores, Rubens Marques. “Jackson não deixará saudades para ninguém. É um governo que não disse para que veio. Que vá embora e não volte mais. A expectativa com relação a Belivaldo é zero, é sequencia de Jackson Barreto. Poderia ter feito algo diferente quando assumiu interinamente, mas não fez”, apontou.
O secretário de Estado da Comunicação, Sales Neto, informou que o Governo não iria se manifestar sobre as declarações e o ato em si.
Apoio à Lula
A manifestação não ficou só no ‘bota-fora’ de Jackson. Houve diversas falas de apoio ao ex-presidente Lula, que deve a prisão decretada pelo juiz federal Sérgio Moro. “É um momento de exceção, a classe trabalhadora não pode se furtar desse debate. A prisão dele é um ataque à democracia. É um dever resistir. Teremos uma agenda de lutas até que a situação seja resolvida. Não podemos aceitar que o poder judiciário mande nesse país”, disse Rubens Marques.
Na tarde desta sexta-feira, haverá uma manifestação em apoio ao ex-presidente na praça General Valadão, às 16h.
Por Victor Siqueira
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