Simone Tebet defende CPI do MEC e acredita chegar ao 2º turno

Simone Tebet defende CPI do MEC e acredita chegar ao 2ª turno (Foto: Assessoria de Comunicação)

Pré-candidata do Movimento Democrático Brasileiro (MBD) para a corrida presidencial deste ano, a senadora pelo Mato Grosso do Sul, Simone Tebet (MDB/MS), já vislumbra qual será o tom adotado na sua campanha eleitoral: “o Brasil merece votar em quem realmente quer, e não naquele que considera menos pior”, diz a parlamentar em entrevista ao Portal Infonet.

Na visão da senadora, embora a disputa para o pleito deste ano esteja tão acirrada pela polarização de dois candidatos – como mostram algumas pesquisas de intenção de voto – ela acredita que a chamada “terceira via”, por ela representada, pode se sobressair e chegar ao 2ª turno. “Não tenho dúvidas de que nós temos condições de ir para o segundo turno e ganhar as eleições. Eu sou a pré-candidata menos conhecida e que tem menor rejeição do eleitorado”, pontua.

Diante dessa perspectiva, Tebet também vê que pode conquistar uma parcela importante do voto feminino, embora ainda não seja protagonista das pesquisas eleitorais. “Sou a única mulher (na corrida presidencial) com apoio de três partidos, o MDB, PSDB e o Cidadania. E o mais importante, quem pontua nas pesquisas são os dois candidatos mais rejeitados. Então, tenho certeza de que o Brasil merece votar em quem realmente quer, e não naquele que considera menos pior”, salienta.

CPI do MEC

O requerimento de abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) foi apresentado nesta terça-feira, 28, ao Senado Federal pelo senador Randolfe Rodrigues (REDE/PE) para apurar as denúncias de corrupção dentro do Ministério da Educação (MEC). Ao todo, o pedido foi protocolado com 31 assinaturas – quatro além das 27 exigidas pelo Regimento Interno da Casa Legislativa. Uma das assinaturas, inclusive, é da senadora e pré-candidata Simone Tebet.

“Nós estamos falando de denúncias gravíssimas, de esquema de corrupção dentro do ministério mais importante do Brasil, que é o Ministério da Educação. É um dos ministérios com mais recursos. Recursos esses que estão faltando para aplicar desde a infraestrutura das escolas a valorização dos professores”, destaca a pré-candidata.

Ainda segundo ela, uma CPI neste momento, mesmo às vésperas da eleição, é de grande relevância para “trazer a luz” as denúncias que estão sendo investigadas pelos órgãos de fiscalização e que se intensificaram após a prisão do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, no dia 22 de junho.

“Eu assinei esse requerimento (para criação de uma CPI) há mais de mês, assim que soube e ouvi áudios graves envolvendo lideranças religiosas, que estariam cobrando até barras de ouro e propina antecipada para liberação de emendas, que são de direito dos municípios, emendas que já tinham sido destinadas pelo orçamento para os municípios brasileiros”, pontua.

Rede de apoio

A pré-candidatura de Simone Tebet conta até o momento com um coligação formada pelo MBD, PSDB e Cidadania. Segundo Tebet, o objeto daqui para frente é conversar com outras lideranças partidárias a fim de criar uma rede de apoio mais extensa. “Nós não podemos esquecer que o verdadeiro centro democrático agora passou a ser nosso. Nós temos ainda conversas não só primeiro com aqueles que não têm pré-candidatos, mas também com aqueles que já se apresentaram como alternativa ao Brasil”, esclarece.

por João Paulo Schneider 

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