Sindicalistas se reuniram na manhã desta terça-feira, 17, em frente ao Ipesaúde e promoveram uma mobilização de servidores públicos contra a reforma da previdência proposta pelo Governo de Sergipe. Os representantes sindicais definem o momento como de expectativa para o início da votação da reforma, representada pela Proposta de Emenda à Constituição (PEC nº 103/2019).
O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT/SE), Roberto Silva, destacou que a panfletagem marca o início das atividades desta terça com o objetivo de conscientizar os servidores públicos e os deputados sergipanos. “Fazemos essa panfletagem aqui e depois vamos para a vigília na Alese, porque a ideia é a de que comecemos a dialogar com os deputados sobre quem vota contra e quem vai votar a favor. Ontem já entregamos um documento assinado pelas centrais sindicais mostrando que o governo não é obrigado a fazer essa reforma”, pontuou o sindicalista.
Segundo Roberto, apenas dois parlamentares declararam publicamente votos contrários à PEC, sendo Gilmar Carvalho (PSC) e Iran Barbosa (PT). “Pedimos que o projeto seja retirado de pauta e uma abertura de diálogo com o movimento sindical. Por isso queremos fazer esse diálogo e saber quem são os parlamentares que vão votar a favor dos servidores. Para o governo aprovar ele precisa de 15 votos. Se 10 parlamentares votarem contra, a matéria é reprovada”, concluiu o presidente.
A assessoria do Governo do Estado havia informado ao Portal Infonet que a proposta é uma tendência natural de adequação fiscal dos estados pós-reforma da previdência onde todos os estados terão que se adequar as novas normas.
por Daniel Rezende
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