Sindicalistas querem que deputados tirem lei da gaveta

Ato acontece em frente a Assembleia Legislativa (Fotos: Portal Infonet)

Representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), de movimentos sociais e lideranças sindicais estão realizando um ato na manhã desta quinta-feira, 13, na Praça Fausto Cardoso, em frente à Assembleia Legislativa de Sergipe.

O objetivo é entregar um documento aos deputados estaduais, cobrando a aprovação do Projeto de Lei de Transparência Estadual [Lei Complementar 131/2009], engavetado há quase dois anos.

“É um ato para cobrar dos deputados a aprovação do Projeto de Lei de Transparência Estadual que foi enviado para a Assembleia pelo governador do Estado, à época ainda Marcelo Déda, em abril de 2013. Vai fazer quase dois anos que ele está engavetado”, ressalta o dirigente da CUT/SE, professor Roberto Silva.

Segundo ele, com o recente anúncio do Governo do Estado, quanto ao parcelamento de salário, veio a necessidade da manifestação em frente à Assembleia Legislativa.“Viemos cobrar aos parlamentares, a imediata tramitação e aprovação desse projeto de acesso a informação, para que seja disponibilizado no Portal da Transparência de cada poder, todas as informações de receita e despesa, inclusive folha de pagamento, com o nome e o salário de cada servidor, pra que de fato os sindicatos e a sociedade possam saber qual a origem dessa tal crise”, destaca.

Roberto Silva: "É preciso que se tenha transparência"

Roberto Silva lembrou que a grande maioria dos servidores do estado tem salários de até R$ 1.500 no máximo.

“A massa dos servidores recebe até R$ 1.500, portanto a realidade salarial do estado não é alta. Então o que está gerando essa crise? Como a gente não sabe, a contribuição que a Assembleia tem que dar é fazer com que esse projeto de lei seja aprovado para que se tenha transparência, não só no Poder Executivo, mas no Ministério Público, no Tribunal de Contas, no Tribunal de Justiça, para que a gente possa saber qual a origem dessa falada crise na folha de pagamento”, enfatiza.

Por Aldaci de Souza