Sindicatos da CUT coletam assinaturas pelo Veto Popular

CUT recolheu assinaturas (Foto: CUT)

Na reta final da Campanha pelo Veto Popular ao aumento da Tarifa de Ônibus em Aracaju, sindicatos filiados à Central Única dos Trabalhadores (CUT/SE) recolhem assinaturas junto às suas bases, em suas sedes e locais de trabalho, no Centro da cidade e em escolas da capital.

O Sindicato dos Eletricitários de Sergipe (SINERGIA) acompanhou de perto, desde o início, toda mobilização popular contra o aumento da passagem. “Foi um absurdo a forma como aconteceu este aumento, sem a participação da população, na calada da noite, já estava tudo orquestrado. Alguns vereadores não votaram no aumento para não se indispor com a população, pois está claro que foi golpe contra a população de Aracaju. Estamos recolhendo assinaturas pelo veto popular junto aos eletricitários. Os trabalhadores têm consciência da importância desta luta, mesmo os que não usam o transporte público conhecem bem esta realidade porque têm filhos que vão pra escola de ônibus”, relatou Gilton Santos, dirigente do SINERGIA, localizado na Rua I, 209, loteamento Rio Poxim, Bairro Inácio Barbosa.

O Sindicato dos Trabalhadores da Educação Básica da Rede Oficial do Estado de Sergipe (SINTESE), através das professoras Cláudia Oliveira e Ana Luzia, que também são diretoras da CUT/SE, têm visitado várias escolas na coleta de assinaturas pelo Veto Popular. Entre as quais estão os colégios Djenal Queiroz, Judite Oliveira e Dom Luciano José Cabral Duarte.   

Localizado nas salas 609 e 610 do Edifício Paulo Figueiredo, no Centro de Aracaju, o Sindicato dos Trabalhadores em Tecnologia da Informação (SINDTIC) pretende intensificar a coleta de assinaturas nesta semana.

O Sindicato dos Jornalistas (SINDIJOR), segundo informa o seu presidente, Paulo Sousa, planeja visitar as redações de jornais, rádio e TV para coletar assinaturas junto aos profissionais de sua base sindical.

O Sindicato dos Servidores do Ministério Público do Estado de Sergipe (SINDSEMP) coletou várias assinaturas pelo veto. “Por compreender a importância desta pauta, o SINDSEMP intensificou a coleta de assinaturas pelo veto e obteve cerca de 200 assinaturas na última semana. O sindicato pretende entregar até o fim do carnaval a lista na sede da CUT/SE, onde uma comissão de militantes vai trabalhar na validação das listas coletadas”, relata o servidor do MPSE, Roque Sousa.

Na sede do Sindicato dos Professores Municipais de Aracaju (SINDIPEMA), localizada no bairro Siqueira Campus, os dirigentes sindicais continuam coletando assinaturas pelo veto popular contra o aumento da passagem de ônibus. “É uma pauta da classe trabalhadora, é uma pauta dos professores e estudantes. O SINDIPEMA mobilizou os professores que participam das aulas de informática e yoga, aqui na sede. Nesta quarta-feira, tem assembleia geral e pretendemos coletar muitas assinaturas nesta ocasião”, acrescentou Mônica Bonfim, dirigente do SINDIPEMA.

O Sindicato dos Servidores do Judiciário (SINDIJUS) coletou assinaturas durante paralisação das atividades realizada em janeiro e dá continuidade mantendo um ponto fixo de coleta de assinaturas instalado na sede do sindicato, na Rua Maruim, 510. “Entendemos que a participação do SINDIJUS na campanha pelo veto contra o aumento da tarifa de ônibus é obrigatória, pois transporte é um direito da classe trabalhadora e o aumento injustificado da tarifa interfere diretamente na vida da população”, destacou Plínio Pugliesi, diretor do SINDIJUS e vice-presidente da CUT/SE.

O Sindicato dos Assistentes Sociais (SINDASSE) também integra a campanha. O representante sindical, Ygor Machado, reforça que a coleta de assinaturas até o fim do carnaval será seguida de forte mobilização dos sindicatos filiados à CUT/SE na construção do futuro ato de entrega em frente à Câmara Municipal de Aracaju, no dia 26 de fevereiro.

Durante o cortejo do bloco Siri na Lata, que toma as ruas do Centro de Aracaju na manhã desta sexta-feira, dia 5, a CUT/SE pretende coletar mais assinaturas pelo Veto Popular ao Aumento da Passagem de Ônibus.

Fonte: Ascom CUT