Sindicatos fazem ato unificado pela retomada do diálogo

Categorias criticam as formas de diálogo do governo. Servidores do Samu também participaram do ato (Foto: Portal Infonet)

Cerca de 14 sindicatos realizaram um ato unificado na manhã desta quarta-feira, 15, em frente  ao Palácio dos Despachos. As categorias cobram a retomada da Mesa Geral de Negociações com o governo do estado. Durante o ato, os sindicalista colocaram um protótipo de cofre para simbolizar os desperdício da verba pública.

Governo

Em nota o Governo do Estado informa que tem recebido todas as categorias e mantido diálogo constante para tratar das questões salariais. Assim tem acontecido com o Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público do Estado de Sergipe (Sintrase) que foi recebido pela Secretaria de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag), da Educação (Seed) e pelo Secretário da Casa Civil e vice-governador, Belivaldo Chagas.

O Governo também tem mantido amplo diálogo e recebido a categoria dos vigilantes estaduais, atendendo recentemente, inclusive, o pleito da categoria para pagamento do adicional de periculosidade.

Outros sindicatos que foram recentemente atendidos pelo Governo foi o Sindicato dos Agentes de Trânsito, Vistoriadores e de Serviços do Detran de Sergipe (Sindetran) e dos Policiais Civis. O Governo do Estado continua fazendo todos os esforços necessários para diminuir as despesas e aumentar a arrecadação, e assim, avançar nas discussões salariais com os servidores. Nesta quarta-feira, 15, o Governo receberá novamente o Sintrase para tratar sobre os assuntos referentes à paralisação.

Sobre a paralisação da Polícia Civil, o Delegado Geral, Everton Santos, informou que ainda não foi comunicado oficialmente pelos representantes do Sindicato da Polícia Civil (Sinpol) e da Associação dos Delegados de Polícia (Adepol) acerca do movimento de paralisação da categoria previsto para acontecer nesta quarta e quinta-feira, 15 e 16 de julho de 2015.

Mesmo com a suspensão parcial das atividades por parte da categoria, um terço das delegacias do Estado deve permanecer funcionando para atender à demanda, especialmente os casos mais iminentes e urgentes como flagrantes e auto de resistência, dentre outros. As Delegacias Regionais e os Departamentos Especializados da Capital estarão abertos para suprir as eventuais necessidades decorrentes da paralisação.

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