SMTT Barra apreende oito táxis de Aracaju e S. Cristóvão

Táxis apreendidos estão no pátio da SMTT/Barra (Foto: Divulgação Ascom Prefeitura)

A Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) da Barra dos Coqueiros apreendeu no último final de semana, oito táxis de Aracaju e São Cristóvão que estavam circulando irregularmente no município no final de semana prolongado e os condutores foram autuados.

A fiscalização coloca em prática a Lei 823/2015, sancionada pelo prefeito Airton Martins, que proíbe taxistas de outros municípios atenderem chamadas dentro da cidade de Barra dos Coqueiros, sob pena de multa no valor de R$ 300 e apreensão dos veículos.

"Todos os carros apreendidos neste final de semana estão aqui no pátio da SMTT aguardando a retirada pelos donos mediante paga então de multa", ressalta Gilvan Mecenas lembrando que as medidas fazem parte da reestruturação do trânsito no município.

Gilvan Mecenas explicou que na primeira ocorrência, o infrator pagará a multa administrativa e, na segunda vez, o valor será dobrado. “As fiscalizações estão sendo intensificadas, chamando a atenção da sociedade para a Lei 823/2015. Da mesma forma, os taxistas do município de Barra dos Coqueiros não poderão atender chamadas em outros municípios”, destaca.

A medida vem agradando os taxistas da Barra dos Coqueiros. “Cerca de 45 carros, entravam diariamente na Barra dos Coqueiros, irregularmente, mas com essa fiscalização, vai diminuir”, acredita Juan Arturo Saes Castro, conhecido como Gringo.

Aracaju

O vice-presidente do Sindicato dos Taxistas de Aracaju, Gerson Ferreira, da Silva afirmou na manhã desta terça-feira, 3 que cada município tem a sua legislação própria, que deve ser cumprida.

“A lei aprovada na Barra dos Coqueiros é importante, mas é preciso que os taxistas da Barra deixem de vir bandeirar aqui em Aracaju, assim como os de Aracaju não irem bandeirar lá. Os taxistas devem usar a questão da consciência, pois todo taxista sabe o que não pode, por isso o Sintaxe faz o apelo aos colegas que cumpram a legislação”, enfatiza.

Por Aldaci de Souza