Subvenções: acusados continuam presos

Momento em que Alessandra é conduzida na Delegacia Plantonista (Fotos: Arquivo Portal Infonet)

Continuam presos os acusados de envolvimento com suposto mau uso das verbas de subvenções destinadas à Associação Sergipana de Produtores de Eventos (ASPE). O presidente da entidade, Márcio José Gois e o empresário Wilson Farias estão na Cadeia Pública de Nossa Senhora do Socorro. As duas mulheres Edivânia Menezes [a esposa do empresário] e a suposta comparsa Alessandra Menezes estão no presídio feminino e o filho do casal, Thiago Menezes Farias, 20, permanece no Complexo Penitenciário Advogado Jacintho Filho (Compajaf), no bairro Santa Maria, em Aracaju.

Já estão tramitando no Poder Judiciário habeas corpus pedindo o relaxamento da prisão dos acusados de movimentar volumosos recursos públicos oriundos de verbas de subvenções destinadas pela Assembleia Legislativa por indicação de deputados estaduais. A advogada Cecília Cacho aguarda a manifestação do Poder Judiciário e ainda não se pronunciou a respeito do habeas corpus, mas admite a falta de necessidade para mantê-los presos.

O casal Wilson e Edivânia foram presos em casa, um imóvel luxuoso localizado na Coroa do Meio, Alessandra foi localizada na residência do ex-companheiro no bairro D. Pedro, em Aracaju, e o presidente da ASPE foi localizado em Nossa Senhora do Socorro. Todas estas prisões ocorreram na terça-feira, 24, durante operação especial desencadeada pela polícia civil.

Naquele dia, Thiago chegou a ser conduzido à delegacia de polícia para prestar depoimento e logo foi liberado. Mas, durante a operação, a polícia civil encontrou documentos que o vinculam a um suposto esquema para desviar recursos público, com a suspeita de interferência para fraudar licitações realizadas por várias prefeituras sergipanas a partir de um pool de empresas dominadas por Wilson Farias e pelo próprio presidente da ASPE. E o rapaz acabou alvo de mandado de prisão expedido no mesmo dia e acabou preso no dia seguinte, no mesmo imóvel onde os pais foram localizados.

Parte do material apreendido que colocam licitações sob suspeita 

As investigações prosseguem sob o comando da delegada Danielle Garcia, do Departamento Especializado em Crimes Contra a Ordem Tributária e a Administração Pública (Deotap).

Por Cássia Santana

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