Subvenções: delegada é testemunha em processo

Mundinho: reú em vários processos (Foto: Marcos Couto/Arquivo)

A delegada Danielle Garcia, do Departamento Especializado em Crimes Contra a Ordem Tributária e Administração Pública (Deotap), prestou depoimento nesta segunda-feira, 9, em processo judicial no qual o ex-deputado estadual Raimundo Vieira, o Mundinho da Comase, figura como réu em ação por crime de peculato e lavagem de dinheiro. A delegada é citada como testemunha do processo por ter realizado as investigações por meio de inquérito policial que desvendou uma suposta articulação fraudulenta para desviar as verbas de subvenções destinadas pela Assembleia Legislativa a entidades do terceiro setor.

A delegada Danielle Garcia, que conduziu o inquérito que culminou com prisão do ex-parlamentar, prestou depoimento na 3ª Vara Criminal por meio de carta precatória à juíza Valéria de Oliveira Libório, que assinou o termo de audiência a ser enviado para a Vara Criminal de Lagarto por onde tramita o processo judicial.

Nesta audiência, o ex-deputado não compareceu e foi representado pelo advogado Carlos Alberto Menezes. O Portal Infonet tentou ouvir o advogado, mas não obteve êxito.

Outras ações

Neste mesmo processo, destacam-se como réus os irmãos Augifranco Patrik Vasconcelos e Ygor Henrique Batista de Vasconcelos que movimentaram verbas de subvenções destinadas pela Assembleia Legislativa por indicação do ex-deputado Mundinho da Comase para a entidade Ala Jovem, de Lagarto.

O promotor Belarmino Alves dos Anjos Neto assina ação cível por improbidade administrativa contra o ex-deputado. Ele também prestou depoimento como testemunha no processo criminal. Segundo o promotor, além destas duas ações [civil por improbidade administrativa e penal por peculato, lavagem de dinheiro e enriquecimento ilícito], outras ações contra Mundinho já estão em andamento.

São ações com objetivos semelhantes, que tratam de suposto desvio das verbas de subvenções destinadas pela Assembleia Legislativa por indicação do ex-deputado à Associação dos Moradores do Povoado Bueiro. Estão na mira da justiça os recursos repassados, por indicação do então parlamentar, entre os anos de 2012 e 2014, conforme explicações do promotor Belarmino Neto.

Por Cássia Santana

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