Subvenções: FECS diz que não tem filiados suspeitos

Adriana Oliveira: sem filiados suspeitos (Foto: Arquivo Portal Infonet)

A presidente da Federação das Entidades Comunitárias do Estado de Sergipe (FECS), Adriana Oliveira, confirmou a reunião com representantes do Ministério Público Federal (MPF) e com do Ministério Público Estadual para a próxima quinta-feira, 29, na sede do Sindicato dos Radialistas, em Aracaju.

A presidente da FECS vê necessidade de “separar o joio do trigo”, mas não pretende fazer julgamentos antecipados quanto aos processos judiciais movidos pelo Ministério Público Federal por meio da Procuradoria Regional Eleitoral, que envolvem supostas irregularidades nos repasses das verbas de subvenções da Assembleia Legislativa para entidades não governamentais. Ela garante que não existe, entre os filiados, entidades suspeitas relacionadas pelo Ministério Público Federal.

A reunião, conforme fez questão de frisar, foi o meio que a Federação encontrou para conscientizar os gestores das entidades filiadas quanto aos procedimentos que devem adotar para evitar erros e equívocos na utilização de recursos públicos, sejam repassados pelos deputados ou por outros convênios. “Nosso papel é orientar as entidades filiadas para não correr riscos e evitar equívocos, mas cada entidade deve responder por seus atos”, ressaltou.

Adriana revela que José Aragão é vice-presidente da Federação, reconhece que ele tem legitimidade para falar em nome da entidade, mas diverge quanto aos dados revelados por Aragão, em entrevista ao Portal Infonet. Ela garante que são 80 entidades filiadas à FECS e não 200 conforme informou Aragão e observa que não há entre seus filiados entidades citadas pelo Ministério Público Federal nos processos relativos aos repasses das subvenções.

Segundo Aragão, a Associação de Moradores e Amigos do Bairro Nova Veneza, que recebeu mais de R$ 2 milhões dos recursos destinados por três deputados estaduais, seria filiada à FECS. No entanto, Adriana garante que houve equívoco na informação e revelou que aquela entidade não é filiada à Federação.

Por Cássia Santana