Taxistas regularizados se reúnem na porta da Câmara (Fotos: Portal Infonet)

O principal tema em discussão na Câmara dos Vereadores na manhã desta segunda-feira, 11, foi a situação dos táxis clandestinos em Aracaju. O presidente da Associação dos Motoristas Auxiliares de Táxi de Aracaju (Amata) Adriano Oliveira Pereira, foi convidado para se pronunciar sobre a questão.

Ele disse que é necessário cobrar da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) um maior trabalho de fiscalização. “Cerca 70% dos táxis de Aracaju rodam com o motorista auxiliar e 90% da frota de veículo de táxi em Aracaju é nova. Os proprietários pagam em média R$ 600 e R$ 700 de prestação do carro e tem o direito a uma fiscalização mais rígida, já que eles têm a autorização para rodar na cidade”, declara.

O presidente da Amata, Adriano Pereira

Segundo Adriano os táxis dos municípios vizinhos rodam na capital sem nenhuma fiscalização. “Nós achamos que a SMTT está sendo omissa e está permitindo que os táxis clandestinos rodem em Aracaju. Existe uma deficiência no transporte em Aracaju e por isso os clandestinos se multiplicam. Vamos acionar o Ministério Público para que a SMTT e a Prefeitura de Aracaju tomem uma atitude”, comenta.

O vereador Fábio Mitidieri falou sobre a situação dos clandestinos do bairro Santa Maria e disse que eles têm o direito adquirido de continuar trabalhando já que os táxis regulares se recusam a entrar no bairro em determinados horários.

De acordo com o vereador Jaíton Santana, existe uma lei municipal que permite a criação de novas linhas de táxi lotação, mas a criação ou não fica a cargo da própria prefeitura.

O vereador Jaíton Santana

“Apóio o transporte para o Santa Maria além dos bairros Coroa do Meio, Inácio Barbosa, Orlando Dantas. Isso é um pleito da comunidade. Cabe à Prefeitura Municipal de Aracaju utilizar a lei. Se a lei diz que devem ser os taxistas a fazer esse transporte, tudo bem, mas se for necessário regularizar os clandestinos também está tudo bem. A população merece um transporte coletivo de qualidade”, finaliza.

Por Bruno Antunes