Terceirizados da Sefaz pedem apoio aos deputados

Os terceirizados esclareceram aos deputados que o reajuste de 2009, devido às dificuldades de negociação e com a greve no Ministério do Trabalho, foi homologado apenas em junho deste ano. Desta forma, desde julho de 2010 que os terceirizados da

Tomé Rodrigues Filho: “Não tivemos retorno das cobranças”

De acordo com o presidente do Sindicato Trabalhadores em Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação de Dados do Estado de Sergipe (Sindtic), Tomé Rodrigues Filho, para a Sefaz é um pequeno valor, mas para os trabalhadores é uma quantia que servirá para complementar suas despesas.

“Para os digitadores, a dívida é de aproximadamente R$ 450 e para os supervisores, de R$ 500. A Empresa CCP contratada pela Sefaz desde 2009 vem recebendo a fatura com um valor defasado em aproximadamente R$ 100 mil ao mês. E para completar ainda temos as ameaças de demissões caso os terceirizados continuem cobrando o que lhes dá direito”, esclarece o sindicalista lembrando que até agora a categoria não teve nenhuma resposta às cobranças feitas durante ato na porta da Sefaz no último dia 15.

Discursos

“Uma secretaria que arrecada deveria dar o exemplo tratando bem os seus servidores. Ela depende de funcionários satisfeitos para poder aumentar a arrecadação do Estado. É uma pena que esse problema só tenha aparecido depois das eleições. Era importante que vocês não tivessem receio de comparecer a esta Casa e solicitar os seus direitos, os quais vocês estão sendo privados pelo secretário João Andrade”, enfatiza o deputado Augusto Bezerra.

“Me coloco a disposição dos terceirizados da Sefaz. O secretário da Fazenda, João Andrade já maltratou os banesianos e agora a estes trabalhadores”, lamenta Venâncio Fonseca.

“Firmo o compromisso de buscar uma audiência de negociação entre os dirigentes da CCP, o secretário João Andrade e os representantes do sindicato no sentido de discutir a situação dos terceirizados. Esperamos que a audiência possa evoluir com tranqüilidade”, afirma o líder do Governo na Assembléia, Francisco Gualberto.