Trabalhadores fazem ato contra a Reforma e o Governo

Os servidores exigiram transparência e reajustes salariais (Fotos: Portal Infonet)

Sindasse esteve presente no ato

Diversas centrais sindicais estiveram reunidas na tarde desta segunda-feira, 19, em um ato em protesto contra o Governo Estadual. As categorias exigem transparência, reajustes salariais e pagamento de salários em dia. O ato que aconteceu em frente ao Palácio dos Despachos, fez parte das atividades programadas durante a Greve Geral contra a Reforma da Previdência.

De acordo com o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT/SE), Rubens Marques, vários fatores motivaram o protesto e as paralisações. “São cinco anos sem reajuste salarial, além do desmonte das políticas públicas que reflete na assistência, na educação e na saúde”, afirma.

Ainda conforme o presidente, apesar de a decisão de paralisar as atividades não ter sido unânime entre as categorias, o resultado foi positivo. “O grande ganho nos últimos dois anos em Sergipe foi unir a classe trabalhadora. Isso coloca o governador Jackson Barreto em uma situação de alerta porque ele sabe que daqui para frente vai ter que enfrentar uma classe”, acredita.

Segundo a presidente do Sindicato dos Assistentes Sociais de Sergipe (Sindasse), Rosely Anacleto, os servidores estão unidos na luta contra a Reforma da Previdência, que segundo ela, irá prejudicar a população mais pobre, sobretudo as mulheres, trabalhadores rurais e a população LGBT.  “Essa ‘deforma’ trabalhista vai aprofundar algumas violências e desigualdades históricas que nunca foram solucionadas”, afirma.

Governo Estadual

Em resposta ao posicionamento dos sindicalistas no que diz respeito às questões de transparência, o secretário de Comunicação do Governo de Sergipe, Sales Neto, informou que “O Governo de Sergipe está adequado a todos os padrões de transparência exigidas para os estados”.

Em relação aos reajustes salariais e pagamento de salários, o secretário declarou que o Governo está enfrentando dificuldades que vem afetando as finanças estaduais. " Por conta destas dificuldades, o Governo está sendo obrigado a estender o calendário de pagamento. Mas estamos trabalhando para resolver essas questões, sempre dialogando com as categorias”, afirmou.

Por Yago de Andrade e Verlane Estácio

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