TRE rejeita contas de sete deputados federais eleitos

TRE rejeita contas de deputados diplomados (Foto: Cássia Santana/Portal Infonet)

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) encerrou na tarde desta quinta-feira, 18, o julgamento da prestação de contas apresentada por todos os políticos que disputaram as eleições ocorridas em outubro. Na sessão plenária, foi julgada a prestação de contas de 15 políticos que disputaram vagas no Senado, na Câmara dos Deputados e na Assembleia Legislativa. A maioria dos candidatos cujas contas se destacaram na pauta de julgamento do TRE desta quinta-feira foi vitoriosa nas urnas, mas não alcançou o mesmo sucesso ao explicar os gastos de campanha à justiça eleitoral.

O TRE acatou o pedido de impugnação feito pelo Ministério Público Eleitoral pela impugnação das contas de oito candidatos. Entre eles, apenas um candidato saiu derrotado e os demais foram eleitos e diplomados em solenidade realizada também nesta quinta-feira no Teatro Tobias Barreto. Tiveram contas rejeitadas seis deputados federais e um deputado estadual diplomados.

Foram rejeitadas em sua totalidade as contas prestadas por Laércio Oliveira (SD), Fábio Mitidieri (PSD), Fábio Reis (PMDB), Valadares Filho (PSB), André Moura (PSC) e João Daniel (PT), eleitos e diplomados para o cargo de deputado federal, por Augusto Bezerra, eleito deputado estadual pelo DEM, e por Adierson Monteiro, que disputou, sem sucesso, vaga na Câmara de Deputados pelo PSDB.

Os membros do Tribunal Regional Eleitoral decidiram aprovar, com ressalvas, as contas apresentadas pela senadora Maria do Carmo Alves, que se reelegeu pelo DEM, e dos diplomados deputados estaduais Maria Mendonça (PP), Luiz Mitidieri (PSD), Robson Viana (PMDB) e Paulo Hagenbeck Filho, o Paulinho das Varzinhas Filho (PT do B).

Entre os processos julgados na sessão desta quinta-feira, apenas dois candidatos tiveram as contas aprovadas em sua totalidade: Gilmar Carvalho, que disputou sem sucesso mandato de deputado estadual pelo SD, e Gustinho Ribeiro eleito deputado estadual pelo PSD.

Por Cássia Santana