Ulices Andrade vê orquestração em denúncias

Ulices vê complô em denúncias (Foto: Arquivo Portal Infonet)

O conselheiro Ulices Andrade, do Tribunal de Contas do Estado, acredita que existe uma “orquestração” para impedi-lo de assumir a Presidência daquela Corte de Contas. Cotado para assumir o mais alto cargo do TCE no próximo ano, Ulices Andrade responde a ação civil pública por ato de improbidade administrativa, declara-se surpreso com o processo judicial movido pelo Ministério Público do Estado (MPE) por ato de improbidade administrativa e classifica as denúncias como “ato enigmático”.

Figurando como réu acusado de usar veículo público da Secretaria de Estado da Educação em benefício próprio, o conselheiro Ulices Andrade diz que desconhece completamente as acusações da promotora de justiça Rosane Gonçalves, da Comarca de Garuru, garantindo que nunca foi procurado sequer para apresentar defesa. “Acho um fato enigmático, não cometi nenhum ato ilícito, tenho família política e me comporto como pessoa civilizada. Acho que não infringi a lei em hora nenhuma, nem comprometi a imagem da minha instituição”, declarou Ulices Andrade referindo-se às acusações contidas na ação civil pública movida pela promotora de justiça.

O conselheiro disse que estava orientado por advogado para só se manifestar em juízo, quando for citado pelo Poder Judiciário, mas optou se defender em consideração aos jornalistas que o procuraram na manhã desta quinta-feira, 2, no TCE. “É uma orquestração que estão fazendo comigo há muito tempo. Tem orquestração de tudo que é ordem para eu não assumir a presidência do tribunal”, comentou.

O conselheiro revela-se injustiçado, reclama que não foi procurado por nenhum órgão para falar sobre as denúncias, garante que não praticou atos ilícitos e que provará inocência no Poder Judiciário. “Vou me reservar ao direito de falar quando for citado”.

A acusação

Na ação judicial, o Ministério Público destaca fotografias cedidas por adversário político da família de Ulices Andrade. Nas imagens aparece o veículo da Secretaria de Estado da Educação descarregando pedras de mármore na residência do conselheiro Ulices Andrade em Nossa Senhora de Lourdes. Na ação, a promotora de justiça informa que o conselheiro não atendeu à notificação para apresentar defesa e que encontrou divergências entre o depoimento da esposa do conselheiro, Hérica de Assunção Silva, e do ex-diretor da Delegacia Regional de Ensino (DRE7) da Secretaria de Estado da Educação, Élio Silva de Castro, que também figuram como réus na ação judicial movida pela promotora.

Em nota, a assessoria de imprensa informou que a Secretaria de Estado da Educação exonerou o então diretor Élio Silva de Castro depois deste episódio.

O Portal Infonet também tentou ouvi-los e permanece à disposição. Informações podem ser enviadas por e-mail jornalismo@infonet.com.br. O Portal Infonet também tentou ouvir a promotora de justiça Rosane Gonçalves, mas a assessoria do MPE informou que ela não se pronunciará e que a manifestação está inserida nos autos da ação judicial que tramita na Comarca de Gararu.

Por Cássia Santana  

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