Urnas eletrônicas são sorteadas para Votação Paralela

Números das seções e zonas são sorteados aleatoriamente (Fotos: Portal Infonet)

Representantes da sociedade civil, de partidos políticos e do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/SE) se reuniram às 9h deste sábado, 6, para o sorteio das urnas utilizadas durante o processo de Votação Paralela.  O evento aconteceu na sede do TRE, e selecionou duas urnas, sendo uma de Aracaju e outra de Propriá. Para o sorteio, o TRE contratou auditores para compor a comissão que organiza a votação. A Votação acontecerá durante o domingo 07, data das eleições.

Segundo o secretário de Tecnologia da Informação do TRE-SE, José Peixoto, o processo visa demonstrar que as urnas eletrônicas computam os votos corretamente. “São simuladas as condições normais de votação para que se comprove que o processo é válido, incluindo a aleatoriedade. Quem faz isso são representantes da sociedade, e não do TRE, o que traz confiabilidade ao processo”, diz. De acordo com o secretário, a Votação Paralela foi criada em 2002 e se realiza nos setores regionais de todo o Brasil a cada eleição.

Entenda o processo

José Peixoto: seleção aleatória garante confiabilidade da Votação Paralela

José Peixoto explica como é feita a Votação Paralela: No dia 17 de setembro, os representantes de entidades da sociedade civil e de partidos políticos preencheram cédulas relativas ao município de Aracaju. Após o sorteio das urnas – correspondentes à 23ª seção da 19ª zona (Propriá) e à seção 71 da 36ª zona (Aracaju) –, as cédulas referentes aos candidatos de Propriá foram preenchidas. No mesmo momento, as urnas das seções sorteadas foram preparadas para substituir as originais, sendo encaminhadas aos devidos locais após o processo. As originais foram então entregues à comissão da Votação Paralela.

Já tendo seus votos recolhidos através das cédulas, os participantes registram seu voto na urna eletrônica no dia 07. Ao fim da votação, o boletim de urnas é comparado com os resultados anteriormente coletados, em um processo filmado, para revelar se aquilo que o eleitor digita nas urnas é computado corretamente.