Venâncio critica contratação de serviços de segurança

Venâncio Fonseca: “alguém deve estar levando vantagem”
O líder da oposição Venâncio Fonseca (PP), subiu à tribuna da Assembleia Legislativa na manhã desta quarta-feira, 19, para ler duas publicações do Diário Oficial, em que a Fundação Hospitalar de Saúde contrata serviço de vigilância armada e desarmada, para suas unidades, no valor mensal de R$ 9.940.800,00, e ainda contratação de serviço de transporte de valores para a Casa Civil com cifra superior a R$ 400 mil. Indignado, Venâncio Fonseca disse que estas verbas deveriam ser destinadas para compra de aparelhos de radioterapia para o Estado e para investimento em segurança pública para os municípios sergipanos.

Surpreso com os valores destinados ao pagamento de segurança privada, Venâncio Fonseca cogitou a possibilidade de erro na digitação da cifra ou ainda na forma como foi expresso o período em que será investido. “São quase R$ 10 milhões para contratação de vigilância. Isso é um absurdo. Mesmo se este valor for dividido em 12 meses, continua sendo um absurdo. O governo deveria investir em segurança pública e em hospitais. Nunca vi um governo como este. Está tudo errado. O Estado tinha que comprar aparelhos de radioterapia e colocar mais policiais nas ruas. Isso é inconcebível. Alguém deve estar levando vantagem, porque não é possível uma coisa como esta”, insinuou Venâncio Fonseca.

O deputado disse que está preocupado com o que acontece no dia a dia na saúde. Para ele, enquanto o governo do Estado contrata segurança particular para os hospitais, pacientes do Hospital João Alves “têm atendimento muito ruim, o índice de mortalidade está enorme, falta vaga na UTI, não tem médicos, exames são trocados e até mulheres de 60 anos ficam grávidas de gêmeos. Já virou chacota e deixa todo sergipano constrangido. São vidas que são perdidas no dia a dia”, denunciou. O parlamentar também questionou a necessidade de contratação de segurança para a Casa Civil, já que o órgão possui policiais militares.

Venâncio Fonseca insinuou que a contratação de segurança para os hospitais deve ser para conter a imprensa e impedir que jornalistas entrem no Hospital João Alves e denunciem o mau atendimento e as queixas dos pacientes. “Há cidades com quase 40 mil habitantes que possuem dois policiais e não têm a menor condição de prestar segurança pública para os seus moradores”.

Fonte: Agência Alese


 

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