Venda da folha de pagamento da PMA é criticada na Câmara

Emmanuel: "Quando João foi governador nunca tirou as contas do Banese" (Fotos: Portal Infonet)

A venda da folha de pagamento dos servidores da Prefeitura de Aracaju por R$ 30 milhões à Caixa Econômica Federal, fazendo com que o Banco do Estado de Sergipe (Banese) deixe de movimentar em torno R$ 46 milhões foi criticada no reinício das sessões da Câmara Municipal de Aracaju. Na manhã desta terça-feira, 5, o vereador Emmanuel Nascimento (PT), disse que a mudança trará prejuízos para os sergipanos.

“Sou totalmente contrário, pois vai fragilizar o Banco do Estado. Quando o prefeito João Alves Filho foi governador de Sergipe, nunca tirou as contas do Banese. Agora porque está em um partido de oposição faz uma coisa dessas. A gente luta para que o Banese não seja privatizado e agora o prefeito não tem consideração. Claro que vai prejudicar o banco e prejudicando o banco, prejudica o povo sergipano”, entende.

Já o presidente da Câmara Municipal de Aracaju, Vinicius Porto (DEM), rebateu. “Na administração moderna, quando um gestor quer financiar determinada obra, busca um tratamento por parte do banco financiador. O Banese recebe as benesses da Prefeitura, mas não quer contribuir e sabemos que a situação da Prefeitura de Aracaju não é boa. A Caixa Econômica já trabalha com as folhas de pagamento em todo o país, inclusive em alguns municípios sergipanos”, destaca.

Vinicius Porto: "A população vai ganhar"

Sobre os prejuízos para a população, Vinícius Porto foi enfático: “Quem prova que a população vai perder? A população vai ganhar porque esses recursos disponibilizados pela Caixa serão investidos em obras na cidade, a exemplo da Avenida Juscelino Kubitschek. Cabe ao Banese mudar a forma como vem trabalhando, melhorar a qualidade dos serviços, para não continuar perdendo clientes”.

Por Aldaci de Souza