Verbas: Agamenon Sobral e Adriano Taxista decidem falar

Agamenon Sobral: "Não posso dizer o que a delegada quer, na polícia" (Fotos: Portal Infonet)

O assunto principal na Câmara Municipal de Aracaju na manhã desta terça-feira, 5, foi o início do interrogatório pela delegada Daniele Garcia, do Departamento de Crimes Contra a Ordem Tributária e Administração Pública (Deotap), na segunda-feira, 4. Hoje, os vereadores Agamenon Sobral (PHS) e Adriano Oliveira (PSDB) quebraram o silêncio registrado quando do depoimento sobre a Operação Indenizar-SE, que investiga o desvio de mais de R$ 7 milhões das chamadas 'verbas de indenização' e em locação de veículos por 15 vereadores de Aracaju. Eles garantem estar tranquilos e que vão provar idoneidade quando requisitados pela Justiça.

“Não há o que se discutir. Ela quer o meu depoimento e eu não posso dizer o que ela quer na polícia, quando na verdade tem o direito constitucional e eu vou falar em juízo. O nosso advogado nos orientou que a gente só falasse em juízo, por isso que o meu depoimento foi muito rápido e as perguntas que a delegada fez eu disse que só respondia em juízo. Eu peço desculpas a você, mas não saí pelos fundos; o meu carro estava no estacionamento e foi por isso que saí por lá. Disseram até que eu fiz gestos obscenos e eu vou começar a processar, pois apenas mandei beijos”, ressalta Agamenon Sobral.

Adriano Taxista: "O importante são os documentos que tenho pra apresentar"

“Eu nem me manifestei no interrogatório de ontem. O Ministério Público está no papel dele, a delegada no papel dela, mas se a Câmara estava disposta a fornecer todos os documentos necessários, não teria necessidade daquela ação. Eu não tenho locação de veículos com Alcivan, nunca tive, loco os carros em outra locadora totalmente diferente. Minha assessoria jurídica é um escritório da 13 de Julho, mas eu prefiro responder em juízo porque o importante não é o que eu vou falar, mas os documentos que tenho pra apresentar. No momento oportuno, o juiz vai analisar. O que eu fico entristecido é porque não separaram as pessoas que estavam nessa locadora e as que não estão?”, completa Adriano Taxista.

Turbulência

Valdir Santos: "Isso não vai passar de uma turbulência"

O vereador Valdir Santos (PTdoB), disse ter consciência de que todos os serviços oferecidos pela Câmara aos vereadores, foram realizados. “É a palavra nossa contra a de quem quer provar que os serviços não foram feitos. Se é direito do vereador, ele vai se locomover como, a pé? Tem que ter um veículo para andar nas comunidades trabalhando. Eu estou orientado pelo nosso advogado que basta falar na hora que for indagado tanto pela delegada quanto pela Justiça. A delegada tem um bom trabalho prestado à sociedade aracajuana. Confio no trabalho dela, no Ministério Público e no Poder Judiciário e logo logo se Deus quiser, tudo vai ficar esclarecido. Isso não vai passar de uma turbulência na vida de parlamentar e vamos provar nossa inocência”, acredita.

Por Aldaci de Souza

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