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(Foto: Acrisio Siqueira) |
No dia considerado como Dia Nacional da Consciência Negra, o vereador Max Prejuízo (PSB) utilizou a tribuna da Câmara Municipal de Aracaju (CMA) durante o Pequeno Expediente, na manhã desta quarta-feira, 20, para fazer uma reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira.
“Neste dia histórico em que o Brasil debate a questão do preconceito racial e os avanços ao longo desses 10 anos, chamo atenção para o maior deles que são as cotas nas universidades públicas, mas entendo que é o momento de avançarmos, de fato, nas políticas públicas”, disse Max.
O parlamentar defende que é preciso, cada vez mais, garantir o direito à igualdade e explicou a origem do seu sobrenome, Prejuízo. “O meu sobrenome vem exatamente da história do povo brasileiro, em especial do homem negro. Meu bisavô, chamado Francisco Prejuízo, no século XIX, recebeu o registro com o sobrenome Prejuízo dado pelo Senhor de Engenho.”, disse o vereador.
Max Prejuízo explicou que mesmo após a abolição da escravatura, no final do século XIX, eram colocados sobrenomes de cunho pejorativo nos registros oficiais de nascimento dos negros, de forma a denegrir, diminuir, discriminar e humilhar a pessoa humana. “Hoje, tenho orgulho de carregar o sobrenome dos meus ancestrais e passa-lo aos meus filhos. Esse sobrenome representa a origem do povo brasileiro, principalmente do homem negro”, disse o parlamentar.
Max acredita que o preconceito acontece quando surge uma disputa. “Seja em qualquer área ou momento, o preconceito aparece. É lamentável que em pleno século XXI as pessoas não compreendam a importância de respeitar o ser humano, pois desrespeitar o outro é desrespeitar a si mesmo”, disse Max Prejuízo.
Fonte: Assessoria de Imprensa