Vereador Palhaço se defende das acusações de traição (Foto: Assessoria Parlamentar) |
A notícia de uma possível expulsão do Partido Popular Socialista (PPS) causou espanto ao vereador Alexsandro da Conceição (Palhaço Soneca). Segundo informações divulgadas na imprensa, o presidente do PPS, Clóvis Silveira, considerou um ato de traição o posicionamento de Soneca na eleição para a presidência da Câmara Municipal de Aracaju.
Clóvis Silveira afirma que houve descumprimento a uma orientação do partido, a qual recomendava votação ao vereador Vinicius Porto do DEM.
Palhaço Soneca, por sua vez, votou na chapa única encabeçada por Nitinho Vitale (PSD) e diz que não foi comunicado oficialmente de qualquer decisão do PPS sobre a eleição do novo presidente da Câmara. “Quem me elegeu foi o povo e não Clóvis Silveira! Tenho minhas convicções e naquele momento dei meu voto de confiança a Nitinho, pois representa a renovação na presidência daquela casa”, disse o vereador que obteve 2.657 votos.
Sobre a ameaça de expulsão do partido, Soneca define como um ato ditatorial de Clóvis Silveira. “Ora, vivemos em um país democrático. Se ele quer ter direito a voto, então se candidate! Monte uma chapa, vá para rua pedir voto, e se ganhar, escolha o presidente dele”, afirmou, acrescentando que o presidente do PPS deveria mudar o nome para “Clóvis Pinochet” em alusão ao maior ditador do Chile.
Soneca ainda diz que não se importa se quiserem lhe tirar do PPS, pois o governador Jackson Barreto já abriu as portas do PMDB. “Tenho personalidade, por isso posso e devo fazer as minhas escolhas de acordo com as minhas ideias, e não porque fulano ou beltrano queira me obrigar. Além disso, todos sabem que sempre estive aberto ao diálogo, mas não a imposições”, pontuou o parlamentar.
Fonte: Assessoria Parlamentar
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