Vereadores se dividem em projeto de utilidade pública (Foto: Cássia Santana/Portal Infonet) |
O vereador Renilson Félix (DEM) tentou aprovar projeto que reconhece o Colégio Master como entidade de utilidade pública, mas acabou derrotado no plenário da Câmara de Vereadores na manhã desta sexta-feira, 18. O projeto foi um dos mais polêmicos entre os debatidos em sessão plenária na Câmara Municipal de Aracaju. O vereador Iran Barbosa (PT), líder da oposição, conduziu pela rejeição do projeto, entendendo que o colégio privado não atende aos pré-requisitos legais para a concessão do título, conquistou parte da bancada situacionista e o projeto foi rejeitado por um placar apertado, de 11 a 10 votos.
No primeiro momento, o vereador Adriano Oliveira (PSDB) votou pela aprovação, mas se arrependeu e modificou o voto pela rejeição do projeto. “Analisei depois. O colégio fez algum trabalho de utilidade pública?”, interrogou. “Cheguei à conclusão de que tudo ali é pago”, justificou.
Além dos vereadores de oposição [Emmanuel Nascimento e Iran Barbosa (PT), Lucimara Passos (PC do B), Émerson Ferreira (SD), Bertulino Menezes, Lucas Aribé e Max Prejuízo – PSB], também votaram contra ao projeto os vereadores José Américo, conhecido como Bigode do Santa Maria (PMDB) e Roberto Morais (PR), que são aliados do autor do projeto.
Renilson Félix [à esquerda]: projeto polêmico |
A vereadora Lucimara Passos explicou que, aprovando o título de entidade de utilidade pública, a Câmara de Vereadores de Aracaju estaria criando facilidades para o colégio privado ter acesso a recursos públicos. Exemplificando, o título de utilidade pública é um dos requisitos que habilitam a entidade a receber as verbas de subvenções distribuídas pela Assembleia Legislativa.
Durante a votação, o vereador José Augusto da Silva, o Augusto do Japãozinho (PRTB), se absteve e os outros 10 emplacaram voto pela aprovação. Por ser presidente do Poder Legislativo Municipal, o vereador Vinícius Porto (DEM) só votaria para fazer o desempate. Após constatar o resultado, o vereador Renilson Félix classificou como natural a derrota e considerou que outros políticos que não exercem mandato no parlamento municipal exerceram influência na postura dos vereadores da situação.
Por Cássia Santana
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