Vigilantes da educação pedem apoio contra terceirizados

Vigilantes ocuparam as galerias da Alese (Fotos: Portal Infonet)

Vigilantes da Secretaria de Estado da Educação (SEED) ocuparam as galerias da Assembleia Legislativa (Alese) nesta terça-feira, 1º, com o objetivo de solicitar apoio dos deputados para intervir na contratação dos vigilantes terceirizados.

Segundo o Sindicato dos Vigilantes do Setor Público do Estado de Sergipe (SINDIVIPSE), os vigilantes estão temerosos quanto à colocação dos terceirizados nas escolas onde já existem vigilantes, bem como a remoção que está havendo dos servidores efetivos. Outro ponto defendido pela categoria é a realização do curso de qualificação para os vigilantes que até o momento não foi realizado.

Segundo o presidente do Sindivipse, Ferreira Junior, os terceirizados estão atuando na mesma escola que o servidor efetivo. “Viemos pedir e alertar os deputados sobre essa terceirização. Os vigilantes terceirizados estão sendo colocados onde há vigilantes. O estado que diz que não tem condições de efetuar o PCCV, está gastando R$ 4.700 reais por cada vigilante terceirizado. Os vigilantes efetivos também estão sendo removidos para outras unidades sem aviso prévio para colocar os vigilantes terceirizados”, afirma.

Deputado Georgeo Passos falou em defesa dos vigilantes 

O deputado estadual Georgeo Passos (PTC) saiu em defesa dos vigilantes. Ele foi enfático ao afirmar que os servidores efetivos estão sendo desestimulados com as contratações dos terceirizados.

“A gente vê com bastante preocupação, mas é uma forma que esse governo adotou para desestimular seus servidores efetivos. A gente não dá condições de trabalho, às condições mínimas para que desenvolva suas atividades e a qualidade do serviço para a sociedade cai e é a desculpa para eles fazerem a terceirização. Aqui temos quase 1.500 vigilantes, muitos desses há anos no estado e o governo não se preocupa em pelo menos garantir a segurança dessas pessoas e por outro lado faz a contratação de uma empresa terceirizada, onde o custo pro estado é o dobro do efetivo. Entendo que não deve tratar nosso servidor desta forma”, avalia.

Líder do Governo

O líder do governo na casa, o deputado estadual Francisco Gualberto (PT) não quis se pronunciar sobre a questão por não ter conhecimento do fato e destacando ao Portal Infonet não ter sido procurado pelos servidores. “Não vou nem tecer comentários porque não conheço o assunto, não fui procurado por ninguém a esse respeito e seria de qualquer forma uma informação vazia. Eles devem ter outro interlocutor aqui na casa e por isso não me procuraram”, garante.

Por Aisla Vasconcelos

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