Quatro acusados de envolvimento em suposto esquema articulado no município de Carira para desviar recursos públicos foram beneficiados com medida liminar e ganharam a liberdade. Em contrapartida, eles estão proibidos de se deslocar do domicílio eleitoral, sem autorização judicial, e de se comunicar com os demais acusados, presos na Operação Xeque-Mate desencadeada pela Polícia Civil.
De acordo com informações dos advogados Guilherme Maluf e Evânio Moura, foram beneficiados com alvará de soltura o ex-prefeito João Bosco Machado, o patriarca, secretário de obras, que teria funcionado como líder do grupo, e os filhos dele Diogo Menezes Machado, que também foi prefeito do município de Carira, e Diego Menezes Machado, que exercia influência em uma das empresas que atuava no suposto esquema que teria provocado um prejuízo de algo em torno de R$ 20 milhões ao município. Também foi libertado por decisão judicial em liminar concedida em habeas corpus, o acusado Marcelo Oliveira Menezes, o homem que seria bem relacionado com o suposto líder do grupo [João Bosco Machado] e vinculado a uma das empresas utilizadas no suposto esquema.
O processo segue em segredo de justiça. Os advogados informaram que a liberdade aos quatro acusados foi assegurada em decisão liminar do desembargador Edson Ulisses de Melo, manifestada em habeas corpus impetrados pelos dois advogados. Quanto aos demais acusados, ainda não há informações concretas pois o processo segue em segredo de justiça.
Evânio Moura e Guilherme Maluf informaram que o desembargador Edson Ulisses entende como desnecessárias as prisões e que os mandados de prisão expedidos anteriormente estariam fundamentados em questões genéricas.
por Cassia Santana
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