O AVC é uma urgência médica e necessita de tratamento imediato, pois quanto antes for diagnosticado, menor o dano que o paciente sofrerá. A hipertensão é um dos principais fatores de risco que podem ocasionar um AVC, seguido do sedentarismo, colesterol elevado, uso de anticoncepcional, tabagismo, obesidade, entre outros.
De acordo com a enfermeira e gerente da Área Azul do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), Simone Viana, grande parte dos pacientes internados na Área Azul do Pronto Socorro da unidade tem algum tipo de AVC e, em sua maioria, são idosos.
Os principais sintomas que os pacientes apresentam são referentes a perda repentina da força muscular, dormência no rosto, braço ou perna, fala arrastada, dor de cabeça, aumento da pressão intracraniana, náuseas, entre outros. O médico responsável para tratar esses pacientes é o clínico geral, neurologista ou neurocirurgião.
“Eles solicitam exames de sangue, tomografia, ressonância, ecocardiograma e, em casos mais graves, uma angiografia do cérebro. O tratamento emergencial com medicamentos deve ser imediato para aumentar as chances de vida e de reduzir complicações ou sequelas. Nunca se automedique, somente o médico pode informar o tipo, a dosagem e a duração do medicamento. Se por acaso os sintomas persistirem, o médico deverá ser consultado”, explicou Simone Viana.
Prevenir ainda é o melhor remédio para se evitar um AVC. Exercícios físicos regularmente, alimentação saudável rica em verduras e pouco sal, não fumar e evitar ou controlar bebida alcoólica ajudam nessa prevenção, pois a diabetes, o colesterol alto e a hipertensão são grandes vilões.
Foi o que aconteceu com a mãe da recepcionista Edleuza Marques, 38, ela estava em casa e de repente começou a se sentir mal e a reclamar que o lado esquerdo dela estava sem sentir. A boca também ficou dormente e a filha resolveu trazer direto ao Huse para ser avaliada pelo especialista. “Foi um susto grande, a pressão dela estava alta e ela não se sentia bem, levei para o Huse porque o especialista e exames ela encontraria lá. Agora ela está bem, sendo acompanhada pelo neuro e levando uma vida mais saudável”, explicou Edleuza.
Fonte: SES
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