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Agentes aprovam greve (Fotos: Portal Infonet) |
Os agentes comunitários e de combate a endemias de São Cristóvão definiram na manhã desta sexta-feira, 24, durante assembleia que vão entrar em greve por tempo indeterminado. Eles paralisaram as atividades e cobram da prefeitura o pagamento do piso, além da entrega de equipamentos de trabalho, protetor solar, fardamento, e ainda o abastecimento de remédios e a realização de exames nas unidades de saúde.
De acordo com Augusto Couto, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa), a greve inicia na quarta-feira, 29, às 7h, com a realização de um café da manhã no calçadão do centro do município. "A gestão alega que está no limite prudencial, e que se pagar o piso vai ultrapassar. Mas o piso de R$ 1.014 é lei federal e o governo federal deposita certinho todos os meses, só falta repassar", argumenta.
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O presidente do Sintasa informa pauta de reivindicações |
O presidente do sintasa ainda informa que a última vez que houve diálogo com a prefeita Rivanda foi há três meses e que depois disso não houve mais conversa. Ele ainda relata que está cobrando da prefeitura a compra de medicamentos e reclama da não marcação de exames. "A população está há nove meses sem conseguir agendar. O dinheiro para essas questões vem certinho, mas por quê não funciona?", questiona.
Há 17 anos na área de saúde, a agente comunitária Graciane Maia alega que há mais de seis anos não recebe Equipamentos de Proteção Individual (EPI). "Além disso, temos que comprar protetor solar e fazer nosso fardamento. Eles não dão satisfação do que estão fazendo, e se o dinheiro está na conta, o que fazem com o dinheiro?", pergunta.
Prefeitura
A assessoria de comunicação da prefeitura informa que no dia 28, às 16h, Rivanda e o secretário de saúde irão sentar com o sindicato e a categoria para dialogar a respeito das pautas de reivindicação.
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A agente Graciane Maia cobra soluções |
A respeito da questão dos exames, a assessoria comenta que realmente existe um problema com os procedimentos de alta complexidade, que são feitos em Aracaju. Ela explica que a quantidade de exames liberada para a população de São Cristóvão não estava mais suprindo a necessidade, e que por isso houve uma reunião com a secretaria de saúde de Aracaju para tentar ampliar o número de acessos.
Com relação aos remédios, a assessoria relata que faz licitação para a aquisição desses, mas que os remédios às vezes faltam porque a prefeitura depende da entrega dos fornecedores. A explicação é que as unidades de saúde não ficam totalmente descobertas.
Por Monique Garcez
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