Agosto dourado marca a importância do leite materno em prol do bebê

A Semana Mundial do Aleitamento Materno que ocorre de 1º a 7 deste mês (Foto: Freepik)

Dentro do mês de agosto se comemora a Semana Mundial do Aleitamento Materno que ocorre de 1º a 7 deste mês e busca ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno.

Por conta da pandemia, os eventos alusivos a Semana do Aleitamento Materno vão ocorrer por meio das redes sociais. No dia 5 de agosto, haverá o Webinário Estadual de Aleitamento Materno que acontece das 8h30 às 12h. A palestra contará com profissionais e incentivadores do aleitamento materno no Estado.

De acordo com a gerente do Banco de Leite Humano Marly Sarney, Magda Dória, a cor dourada está relacionada ao padrão ouro de qualidade do leite materno. “O agosto é dourado porque faz referência a alimentação padrão ouro, já que o leite materno é definido cientificamente como o melhor alimento do mundo. O ideal é que o bebê mame exclusivamente até 6 meses e depois complemente com outras comidinhas e ele pode ser amamentado até os 2 anos ou mais”, conta.

A palestra contará com profissionais e incentivadores do Aleitamento materno no Estado. (Foto: SES)

O leite materno previne ainda contra diversas doenças da fase adulta como diabetes, hipertensão, obesidade e o óbito infantil porque previne as diarreias e infecções respiratórias nos recém-nascidos.

Mitos

Magda Dória conta ainda que muitas mães chegam no banco de leite com alguns mitos em relação ao aleitamento materno. “Um dos maiores mitos que vem no dia a dia é ‘eu não tenho leite, meu leite é fraco ou o leite não sustenta’ e que na primeira semana de vida do bebê, se essa mulher não tiver apoio do profissional de saúde ou da família, ela coloca outro leite pro beber”, lamenta.

Alguns fatores podem estar relacionados a preocupação das mães. “O que pode acontecer é a decida do leite demorar mais um pouco, o tipo de parto que a mulher fez, o estresse da mulher, se ela está sozinha na maternidade ou se não tem apoio da família. Quando ela chega, a gente tem que ver todo o contexto social. O que a gente vai fazer? Provar a ela que ela tem leite, que pode melhorar a produção dela e que não existe leite fraco”, avalia Magda Dória.

por Aisla Vasconcelos

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