Vigilância Sanitária alerta para o uso indiscriminado de anabolizantes (Foto: Ascom/SES) |
O crescente uso indiscriminado de anabolizantes esteróides pela população, principalmente por adeptos de atividades físicas reuniu técnicos da Vigilância Sanitária para debater sobre o uso indevido desse tipo de produto.
Idealizada pela Diretoria de Vigilância Sanitária (Divisa) e Gerência de DST/AIDS da SES, a mobilização atuará em duas frentes principais: o alerta à população quanto aos riscos do uso indiscriminado dos medicamentos por praticantes de musculação e o compartilhamento de agulhas e seringas pelos usuários de anabolizantes esteróides. A gestão também buscará parcerias de outros órgãos dos Governos Estadual e Federal, e das Secretarias da Saúde dos 75 municípios sergipanos.
De acordo com o gerente do programa DST/AIDS da SES, Almir Santana, o uso indevido de anabolizantes esteróides para o ganho de massa muscular pode levar a morte, causar efeitos colaterais irreversíveis, impotência, esterilidade, crescimento excessivo dos mamilos em homens, hipertensão, dores de cabeça, retardo precoce do crescimento, calvície, insônia, aumento do colesterol e lesões no fígado.
“Há também os riscos de contaminação por DST/AIDS dos usuários do medicamento. Algumas pessoas que usam anabolizantes esteróides têm o hábito de compartilhar agulhas e seringas. Com isso, elas podem ser contaminadas pelo HIV, Hepatites Virais e Sífilis”, alertou.
De acordo com o diretor de Vigilância Sanitária da SES, Antônio de Pádua Pereira Pombo, os anabolizantes esteróides são medicamentos legais e têm indicações específicas. “O uso de anabolizantes não é crime, porém necessita de acompanhamento médico. Conforme a legislação específica para o produto, ele pode ser comercializado somente em farmácias e drogarias com prescrição médica, em receituário controlado e tem que constar a indicação do Código Internacional de Doenças, o CID”, explicou.
Antônio de Pádua ressalta ainda que “o não cumprimento da legislação pelas farmácias e drogarias para dispensação do produto é infração sanitária grave e o estabelecimento pode sofrer sanções que vão desde advertência até a interdição definitiva.”
Fonte: ASN
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