AMO alerta sobre os principais sintomas do câncer infantojuvenil

A incidência global do câncer infantojuvenil vem aumentando (Foto: AMO)

A incidência global do câncer infantojuvenil vem aumentando com 300 mil casos novos estimados nos últimos anos. Somente no Brasil, as estimativas dão conta de mais de 8 mil novos casos de câncer infantojuvenil para este ano de 2021, com 4.310 casos novos em meninas e 4.150, em meninos. Em Sergipe, a estimativa é de 100 casos novos para o mesmo período, de acordo com a mais recente publicação do Instituto Nacional do Câncer – o INCA.

Com base nesses dados epidemiológicos, a Associação dos Amigos da Oncologia – AMO apoia nova edição da campanha nacional ‘Setembro Dourado’ com o objetivo de conscientizar a população em geral sobre a importância do diagnóstico inicial dos cânceres pediátricos. A campanha abrange ações educativas com a distribuição de laços dourados e a divulgação de conteúdos informativos sobre os principais sintomas da doença.

Sinais e sintomas

Febre prolongada de causa não identificada, perda significativa de peso, palidez inexplicada, manchas roxas e sangramento pelo corpo, vômitos acompanhados de dor de cabeça, diminuição da visão, perda de equilíbrio, aumento dos olhos, reflexo esbranquiçado no olho (olho de gato), caroço em qualquer parte do corpo, ínguas de crescimento progressivo, pneumonia sem cura, dificuldade de engolir alimentos são alguns dos possíveis sintomas.

Os tipos mais frequentes de câncer na infância e na adolescência são, por ordem de incidência, a leucemia (com 28% do total de casos), os tumores do sistema nervoso central (com 26%) e os linfomas (8%) – câncer no sistema linfático, segundo dados do INCA. Em seguida, pode-se elencar os tumores renais e hepáticos, os tumores ósseos malignos, sarcomas de partes moles, retinoblastomas e outros.

Diagnóstico precoce

Hoje, cerca de 80% das crianças e adolescentes acometidos pela doença podem ser curados, se diagnosticados precocemente e tratados em centros especializados com o apoio de equipes multidisciplinares. Em regra, os tratamentos convencionais para os cânceres infantis se resumem à quimioterapia, à radioterapia e a cirurgias.

A atuação de equipe multidisciplinar e de redes de apoio é muito importante para combater o câncer infantojuvenil. Essa equipe é composta por oncologista pediátrico, hematologista pediátrico, cirurgião oncológico pediátrico, radioterapeuta, médicos consultores, enfermeiro, odontólogo, psicólogo, fisioterapeuta, assistente social, nutricionista e, igualmente importante, o médico pediatra.

Fonte: AMO

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