Amostra de teste do pezinho deve ser enviado em envelope padronizado

Uma das situações discutidas na reunião foi a prática indevida de alguns municípios postarem as amostras do Teste do Pezinho em envelopes não padronizados (Foto: SES)

A Secretaria de Estado da Saúde, por meio do Programa Estadual de Triagem Neonatal, reuniu na tarde da última quinta-feira, 4, representantes dos Correios em Sergipe para ajustar algumas situações em relação ao Teste do Pezinho, exame feito em recém-nascidos para detecção de seis doenças raras. Gerenciado pelo Estado, o contrato permite que 74 municípios enviem as amostras de sangue pelos Correios, enquanto na capital o recolhimento das amostras é feito pelos carteiros diretamente nos postos de coleta.

Uma das situações discutidas na reunião foi a prática indevida de alguns municípios postarem as amostras do Teste do Pezinho em envelopes não padronizados. “Isso não pode ocorrer. Não é correto os gestores enviarem as amostras fora da embalagem convencionada, como também não será permitido que a empresa aceite as postagens fora do padrão”, explicou a coordenadora do Programa de Triagem neonatal da SES, Luciana Alves.

“Essa inovação na forma de envio das amostras ao HU pelos correios, representa um avanço na condução da política e um grande benefício para as crianças, pois quanto mais rápido o exame é realizado, mais rápido se tem os resultados”, relata Luciana Alves.

Outra questão discutida na reunião foi em relação à gestão do contrato com os Correios. Luciana Alves deixou claro que qualquer interlocução entre o município e a empresa terá que ser feita através da Secretaria de Estado da saúde, gestora do contrato. Até 2016 o envio de amostras do Teste do pezinho era de responsabilidade do Ministério da Saúde que abriu mão do compromisso e o transferiu para os próprios municípios.

“A Secretaria de Estado da Saúde entendeu que seria muito difícil para os municípios arcarem com esse tipo de custo e assumiu para si a responsabilidade do contrato com os Correios, evitando solução de continuidade no Programa de Triagem Neonatal que é realizado em parceria com o Hospital Universitário, onde está concentrado o serviço de referência”, explicou a coordenadora.

Segundo ela, o Hospital Universitário responde pela aquisição e fornecimento do papel filtro, onde é posta a amostra coletada, e a lanceta que fura o pezinho, além da distribuição dos envelopes para postagem nos Correios.  Já os municípios são responsáveis pela coleta.

Teste

O Teste do Pezinho é feito a partir de gotas de sangue colhidas preferencialmente entre o 3º e o 5º dia de vida. O exame é um dos instrumentos mais importantes para detectar hipotireoidismo congênito, fenilcetonúria, anemia falciforme e outras hemoglobinopatias, fibrose cística, deficiência da biotinidase e hiperplasia adrenal congênita.

Os resultados estão disponíveis através do Sistema de Informação da Triagem Neonatal – SISNEO – já disponibilizado através de logins e senhas aos gestores municipais dos 75 municípios. Teste que estiver alterado, a família e o ponto de coleta são informados pelo Serviço de Referência em Triagem Neonatal e o bebê é reconvocado para fazer novos exames que podem confirmar ou excluir a doença para a qual a triagem apresentou.

Fonte: SES

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