Apae vai ampliar atendimento para mais 200 pessoas

Convênio com a Apae foi firmado nesta manhã, em solenidade realizada na prefeitura (Fotos: Portal Infonet)

Presidente da Apae, Max Guimarães, com duas alunas da instituição

Em no máximo 60 dias, a A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Aracaju, que já atende a 192 pessoas com deficiência, passará a atender a quase 400 pessoas em todo Estado. A iniciativa, que visa ampliar o tratamento de fisioterapia já realizado na instituição para as pessoas do interior sergipano, será possível após o convênio que foi firmado nesta manhã, 13, entre a Apae e a Prefeitura de Aracaju, na ordem de R$ 140 mil por mês.

"Vamos ampliar e atender um maior número de pessoas com deficiência, que segundo o IBGE representa um terço da população brasileira. Então para isso, é muito importante esse recurso. Pois vamos atender a uma média de 200 pessoas a mais e realizar cerca de 450 a 500 atendimento por mês", disse o presidente da Apae, Max Guimarães.

Segundo ele, a Apae não corria o risco de fechar as portas, mas estava passando por sérias dificuldades financeiras, inclusive atrasando os salários. "Tivemos que investir em infraestrutura e em crescimento em decorrência da habilitação que conseguimos no serviço de reabilitação. Então procuramos o prefeito e pedimos que desse mais agilidade no processo do convênio para que não corressemos o risco de fechar as portas", afirma.

O prefeito Edvaldo Nogueira disse que a assinatura desse convênio com a Apae representa mais do que uma ajuda à instituição. "Trata-se de uma unidade que há muito tempo presta um serviço de relevância à sociedade, que vai poder oferecer o tratamento de fisioterapia a 200 pessoas a mais em todo Estado", disse.

A secretária Municipal da Assistência Social e Cidadania (Semasc) e vice-prefeita, Eliane Aquino informou que o poder público demorou muito para voltar o olhar para as pessoas com deficiência.

"Isso é um pouquinho de dignidade que a gente continua oferecendo para essas pessoas. O sonho realmente é ver essas pessoas sendo atendidas desde criança, eles tendo uma inclusão real, tendo uma vida escolar. Fazer com que eles cheguem na idade adulta de uma forma minimamente autônoma", disse ela.

Por Moema Lopes

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