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(Foto: SMS) |
Em janeiro de 2014, eram esperadas 418 notificações de casos suspeitos de dengue em Aracaju, mais uma vez, foi possível superar a previsão do Ministério da Saúde para capital sergipana e apenas 51 casos foram notificados. A coordenadora do Programa de Controle da Dengue de Aracaju, Taise Cavalcante, destaca que em janeiro foi apresentado o menor número de notificações dos últimos três anos.
“Isso demonstra que a capital continua trabalhando para a redução dos riscos de infestação e nos deixa otimistas para a intensificação dos trabalhos, mesmo sabendo do aumento do risco de dengue para este período. Precisamos ressaltar que janeiro marca o início de período crítico e de grande risco para a dengue, que se estende até maio.
Os três primeiros meses do ano são propícios para o aumento da proliferação da doença, por conta das condições climáticas com a variação entre chuvas e sol intenso que fazem com que as larvas do mosquito transmissor depositadas em água limpa e parada se tornem mosquitos adultos em apenas sete dias, isto é, o mosquito que antes ficava adulto em quinze dias, passa a crescer com o dobro da velocidade”, enfatiza Taise Cavalcante .
A secretária da Saúde de Aracaju, Leane de Carvalho Machado, destaca que um dos motivos para os primeiros resultados positivos é que a Prefeitura de Aracaju, através do Programa de Controle da Dengue, trabalha constantemente para vencer os desafios no combate ao mosquito e garantir a saúde da população.
A gestora enfatiza que mesmo com o efetivo reduzido de agentes de endemias por conta da greve, ações como visitas de rotina às residências e locais estratégicos, e a parceria com o Governo do Estado continuam para aplicação do carro fumacê e a participação da Brigada Itinerante.
“Sabemos das dificuldades e reconhecemos a importância dos profissionais que têm desenvolvido um trabalho excelente e de relevância para a sociedade. Mesmo com essa situação difícil, estamos mobilizados e contamos com a colaboração da comunidade. Todos sabem que com a dengue não se brinca e é dever de cada um de estar atento. Além da visita dos agentes, o trabalho vigilante do cidadão em casa é essencial para reduzir os riscos”, frisou Leane.
A secretaria orienta e faz pedido aos cidadãos para ficarem atentos e não deixarem surgir criadouros do mosquito nas residências, principalmente em locais como lavanderias, tonéis e outros recipientes encontrados em casas, terrenos e quintais como latas, garrafas e pneus. Os lugares de armazenamento de água devem ser tampados e os recipientes devem estar furados ou guardados de cabeça para baixo para não acumular água.
Foram outros fatores que contribuíram para a redução das suspeitas de dengue em janeiro: intensificação do trabalho em áreas de risco dentro de cada bairro e monitoramento destas áreas a cada 15 dias; realização de trabalhos quinzenalmente nos pontos estratégicos; aplicação do fumacê costal em 20 hotéis e pousadas da Orla para preparação do Pré Caju além de ação de fumacê numa área de 300 metros do local onde houve caso confirmado e recolhimento de pneus.
Fonte: SMS
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