
Aracaju registrou aumento de 0,6% no número de focos do mosquito Aedes aegypti. O levantamento feito entre 7 e 11 de julho, pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), aponta um índice de infestação de 2,1%, classificando a cidade em médio risco para surtos de Dengue, Zika e Chikungunya. Em relação ao levantamento anterior, de maio, o crescimento foi significativo.
O aumento é resultado das chuvas frequentes e da permanência de criadouros nas residências. Segundo Duanne Marcele, coordenadora da Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), os feriados prolongados contribuíram para a ausência das famílias em casa e a falta de cuidados. Os focos mais comuns seguem sendo tonéis, caixas d’água e pratinhos de plantas, locais com água limpa e parada.
Dos 48 bairros de Aracaju, 16 foram classificados com baixo risco, 28 com médio risco e 4 com alto risco de infestação: Grageru (6,1%), Porto D’antas (5,3%), Capucho (5,0%) e Salgado Filho (4,8%). A maioria dos criadouros está em depósitos de água para uso doméstico (48%), seguida por vasos e pratos de plantas (37%) e lixo descartado irregularmente (6%).
Entre maio e julho, os agentes intensificaram ações com visitas domiciliares, orientações, bloqueios com fumacê costal, mutirões e uso de inseticidas. Em parceria com a Emsurb, as ações chegaram a todos os bairros da capital.
*Com informações da Prefeitura de Aracaju