Aracaju registra segundo caso de malária

Malária é uma doença infecciosa febril aguda transmitida pela picada da fêmea do mosquito Anopheles, infectada pelo microrganismo Plasmodium (Foto: Portal Biologia/divulgação)

Um novo caso de malária foi confirmado em Aracaju neste domingo, 7. A informação foi confirmada nesta segunda-feira, 8, pela secretária municipal de Saúde, Waneska Barbosa. Este é o segundo caso registrado em menos de uma semana. A primeira confirmação ocorreu na última sexta-feira, 5.

A paciente é uma mulher de Aracaju que chegou de uma viagem a Porto Velho (RO), um dos estados da região endêmica. Na capital sergipana, a paciente apresentou sintomas de dor e febre e buscou uma das unidades básicas de saúde. Depois de realizar exames, que descartaram covid-19, a paciente passou por exames específicos que confirmaram a malária. A paciente está em casa e segue tratamento domiciliar, sendo monitorada pela SMS.

“A nossa equipe já fez abordagem no território para identificação de critérios que possam apontar existência de focos ou transmissores. Já foi feita também uma buscativa no local sobre outras pessoas que poderiam apresentar sintomas semelhantes e não encontramos nada. Amanhã, faremos ação de bloqueio da região, de borrifação e higienização do ambiente, assim como a triagem dos acompanhantes da paciente no intuito de fazer exames específicos para identificar se algum deles possui a doença mesmo de que forma assintomática ou leve”, explicou a secretária Waneska Barbosa.

Primeiro caso

A SMS também divulgou informações atualizadas sobre o estado de saúde da paciente que foi o primeiro caso da doença em Aracaju este ano. A jovem, segundo a SMS, segue com boa evolução e saiu do quadro grave. Ela contraiu a doença após uma viagem a região amazônica e está internada em um hospital particular.

Doença

De acordo com o Ministério da Saúde, a malária é uma doença infecciosa febril aguda, causada por protozoários do gênero Plasmodium transmitidos pela picada da fêmea infectada do mosquito do gênero Anopheles, também conhecido como mosquito-prego.

A malária não é uma doença contagiosa, ou seja, uma pessoa doente não é capaz de transmitir a doença diretamente a outra pessoa, é necessária a participação de um vetor, que no caso é a fêmea do mosquito Anopheles (mosquito-prego), infectada por Plasmodium, um tipo de protozoário. Estes mosquitos são mais abundantes nos horários crepusculares, ao entardecer e ao amanhecer. Todavia, são encontrados picando durante todo o período noturno, porém em menor quantidade.

No Brasil, a maioria dos casos de malária se concentra na região amazônica, composta pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Na região extra-Amazônica, composta pelas demais unidades federativas e o Distrito Federal, apesar das poucas notificações, a doença não pode ser negligenciada, pois se observa uma alta letalidade que chega a ser 100 vezes maior que na região amazônica.

Por Verlane Estácio com informações da SMS

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