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Ato ocorreu na manhã desta quarta-feira, 19 (Fotos: Portal Infonet) |
A manhã desta quarta-feira, 19, foi marcada por protestos na capital sergipana. Cerca de 40 agentes sociais da Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA) pararam as atividades e promoveram uma manifestação em frente o prédio da PMA, na zona Oeste. Com o auxílio de carro de som, eles reivindicaram a uniformização da lei além do vencimento básico da categoria, que ameaça entrar em greve a partir da próxima quarta-feira, 19.
“Estamos nessa luta há cerca de três anos e meio, e até agora a prefeitura municipal não apresentou nenhum tipo de resolutividade. Já dispomos de uma lei que regulamenta que o nosso exercício profissional tem que se dar em 30 horas semanais, e essa lei na gestão anterior apenas foi reconhecida e aplicada apenas para o conjunto de assistentes sociais da Secretaria de Assistência Social, mas para os colegas da saúde até hoje ela foi negada”, disse a presidente do Sindicato dos Assistentes Sociais de Sergipe (Sindasse), Rosely Anacleto.
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Trabalhadores reeinvidicam a uniformização da lei e a do vencimento básico |
Rosely conta ainda que por obterem conhecimento da problemática enfrentada pelos agentes sergipanos, trabalhadores de outros estados vem promovendo brincadeiras de mau gosto. “Hoje quando viajamos para um congresso nacional, nós servimos de chacota porque Aracaju é a única capital que não cumpre a lei das 30 horas, então chega a ser humilhante você dizer que pertence ao quadro de servidores da Secretaria Municipal da Saúde por a categoria já tem conhecimento nacionalmente do descaso”, relata Rosely.
A assistente Cláudia Cordesco, espera que com a realização da manifestação a prefeitura municipal tome um posicionamento favoável aos trabalhadores. “A gente espera que essas demandas sejam atendidas, porque elas fazem parte de um reenvio de solicitações desde o ano de 2010. E Aracaju é a única capital do país que ainda não programou essa medida”, disse a assistente social, Cláudia Cordesco.
Membros da Central Única dos Trabalhadores (CUT) abraçaram a luta dos assistentes sociais e apoiaram a manifestação. O vice-presidente da CUT, Roberto Silva, repudiou o descaso com os trabalhadores. “A CUT apoia o movimento e repudia a atual administração que continua negando os direitos dos assistentes sociais. Esperamos que o atual prefeito volte atrás desta decisão política e respeite a decisão desses trabalhadores”, relata.
PMA
Em entrevista ao Portal Infonet, a assessoria de comunicação da Prefeitura Municipal de Aracaju informou que "embora se trate da mesma categoria, leis diferentes regem os assistentes sociais, tendo variação de salário de acordo com a lei de cada secretaria, questão previamente estabelecida em edital de concurso. Os assistentes sociais em saúde, vinculados à Secretaria Municipal de Saúde, são regidos pela Lei nº 061/2003, tendo carga horária de 30 horas semanais. Já os assistentes sociais vinculados à Secretaria Municipal da Família e da Assistência Social são regidos pela lei nº 3.549/2008, tendo carga horária de 40 horas semanais", disse.
Por Leonardo Dias e Kátia Susanna
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