Infectologista afirma que nem todo caso necessita ser levado ao hospital. (Foto: Arquivo Infonet) |
De janeiro a junho deste ano, do total de pessoas que procuraram atendimento no Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), as crianças com até quatro anos representaram 50% dos pacientes com sintomas de gripe. Ao todo, 2.428 crianças foram atendidos por causa de resfriados.
Os sintomas mais comuns da gripe são febre, dor no corpo, tosse seca, nariz entupido, dor de garganta e espirros. "As crianças gripadas devem repousar em casa. Caso o quadro apresente preocupação para os pais, com a persistência dos sintomas e a falta de ar, o pequeno deve ser levado para a unidade de Saúde mais próxima", orienta o infectologista Marco Aurélio Gois.
Quando a criança for menor de dois anos, os pais devem ficar atentos, pois elas possuem maior chance de desenvolver complicações bacterianas e virais. Pela baixa idade, ainda são muito frágeis e a probabilidade de ter infecções no ouvido, sinusites, pneumonias é grande.
O médico infectologista da Secretaria de Estado da Saúde, Marco Aurélio Góes, destaca que muitos casos são levados ao hospital sem necessidade.
“A febre, na realidade, é caracterizada quando a pessoa está com a temperatura do organismo acima de 38 graus. Geralmente, no quadro febril, os pais podem utilizar um antitérmico que já foi prescrito anteriormente por um médico. No caso de haver a persistência dos sintomas, os pais devem levar a criança a um médico”, afirma.
O infectologista da SES destaca que os grupos de crianças que têm doenças pulmonares crônicas devem receber uma atenção maior quando estão gripadas. “Quando há sintomas de gripe, pessoas com doenças como asma, bronquite, devem procurar uma médico imediatamente, pois o quadro pode evoluir para uma doença mais grave”, aponta.
Em muitos casos, os pequenos não conseguem expressar o mal estar, por isso os pais devem ficar atentos se, além do quadro respiratório, as crianças ficam sonolentas ou perdem o apetite. “É importante prestar atenção no comportamento da criança, pois, muitas vezes, os sinais de que há algo errado são sutis. Já as crianças maiores de dois anos geralmente sabem se queixar do que sentem. Isso permite aos pais reagir de forma mais direta no problema”, comenta a Coordenadora da Saúde da Criança da SES, Márcia Estela.
Fonte: Ascom SES
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