Neuza Lima: deficiência que adquiriu quando criança (Foto: Portal Infonet) |
A vendedora autônoma Neuza Barbosa Lima, 52, está tentando adquirir um aparelho auditivo para minimizar os efeitos da deficiência congênita, mas ainda não obteve êxito. A vendedora informa que vem tentando, há vários meses, obter a doação da prefeitura de Nossa Senhora do Socorro, mas a burocracia e a má vontade de servidores impedem o sucesso.
Ela exibe os exames médicos que constatam a deficiência [perda auditiva sensório-neural] que adquiriu quando criança. Ela revela que ouve pouco e que a deficiência tem atrapalhado o desempenho profissional. “Eu já usei dois aparelhos: um pifou na orelha e o outro se acabou com o tempo e agora não tenho condições financeiras para comprar outro”, conta a vendedora.
A paciente reside no Parque dos Faróis e revela que já buscou auxílio no posto de saúde naquele núcleo habitacional em Nossa Senhora do Socorro. “No posto, eles dizem que eu tenho que ir procurar a secretaria de saúde e, na secretaria, eles dizem que eu tenho que ir ao posto”, revela. “Fica neste vai e vem e no vem e vai e tudo fica difícil”, comenta.
O secretário de comunicação do município, Henrique Matos, informou que a paciente nunca oficializou pedido à prefeitura. O secretário confirma que a prefeitura dispõe de meios para fazer a doação do aparelho e que já marcou encontro com a paciente para esta terça-feira, 23, para avaliar a deficiência e adotar meios para que a vendedora possa receber o aparelho.
Segundo o secretário, a paciente procurou apenas o Posto de Saúde que fez a orientação para que ela procurasse a Secretaria Municipal de Saúde e que ela não mais se dirigiu à prefeitura para solucionar o problema.
Por Cássia Santana
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