Almir Santana na tribuna da Assembleia Legislativa (Foto: Fabiana Costa) |
O tema HIV/AIDS foi discutido na Assembléia Legislativa nesta quinta-feira, 14. A Secretaria Estadual da Saúde (SES) apresentou aos parlamentares os avanços e conquistas do programa de DST/AIDS e os números da doença em Sergipe. O objetivo da ação foi dar informações para os deputados, mostrar os números e falar sobre o trabalho de prevenção e tratamento da AIDS.
Dentre os avanços, estão: a melhoria da qualidade de vida das pessoas que vivem com HIV/AIDS devido ao fácil acesso aos medicamentos, melhoria da assistência e diminuição dos casos em crianças. O acesso à camisinha também melhorou nos 75 municípios, passando de 20 mil, há 30 anos, para 400 mil unidades mensais.
De acordo com o gerente do programa Estadual de DST/AIS, Almir Santana, a epidemia de HIV/AIDS teve início há 31 anos e há 25 Sergipe presta assistência aos pacientes que vivem com a doença, desde quando foi descoberto o primeiro caso no Estado.
"Em Sergipe, 98% das transmissões estão ligados ao sexo sem camisinha. Atualmente temos registrados 2.989 casos, 967 óbitos e 90 crianças que vivem com a doença. A faixa etária mais acometida pelo HIV/AIDS é entre 20 e 49anos, sendo 1.991 homens e 998 mulheres", contabilizou Almir Santana.
O médico da SES ainda falou sobre o perfil da doença em Sergipe. "A AIDS está mais concentrada nos municípios de Aracaju, Nossa Senhora do Socorro, Itabaiana, Estância Lagarto, Propriá, São Cristóvão, Campo do Brito e Barra dos Coqueiros, mas encontram-se casos em todos os 75 municípios. Observamos que a população de pequenos municípios e povoados, mulheres casadas e em situação de pobreza é mais vulnerável", afirmou.
Compromisso
Sensibilizados com o trabalho de prevenção e assistência às pessoas com HIV/AIDS, realizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e por casas de apoio, os parlamentares se comprometeram a estudar formas de repasse de recursos para custeio de transporte para pessoas assistidas pelas casas de apoio Bom Samaritano e Janaína Dutra.
A moradia também é um problema para muitos dos assistidos pelas casas de apoio, o que será discutido por eles com a Secretaria de Estado da Inclusão, Assistência e Desenvolvimento Social.
Eles colocaram a emissora TV Alese à disposição da SES para que temas sobre DST/AIDS sejam trabalhados permanentemente na programação.
Fonte: Ascom SES
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