Bebê prematuro recebe alta após 19 meses de internação

(Foto: Ascom Maternidade)

Depois de permanecer internada por mais de um ano na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL), Layla Lira Santos, que nasceu prematuramente em 4 de dezembro de 2013, recebe alta hospitalar após enfrentar uma batalha complicadíssima pela vida. Layla veio ao mundo com apenas 1.215 gramas, sendo a terceira de uma gestação gemelar.

Contente com a notícia, a mãe de menina, a dona de casa Dulcinete Batista dos Santos, 42 anos, considera que levar a filha para casa é uma grande vitória. “Maravilhoso ter minha filha nos braços dos nossos familiares. Agora vou mostrar a rua, que antes era apontada e vista da maternidade. Ela sempre fazia gestos de quereria sair para conhecer coisas novas”, relata.

Dulcinete relata ainda que aguardou com grande expectativa a melhoria do estado de saúde da filha e durante esse processo contou com o apoio da família, que esteve presente em todo o desenvolvimento da criança dentro da UTI da MNSL. “Sou prova de que o atendimento aos pacientes do SUS nessa maternidade é bom. Aqui, minha filha foi bem tratada durante os 19 meses que esteve internada para tratamento intensivo. Um tratamento vip, diga-se de passagem”, comenta a mãe.

Segundo ela, Layla só esteve em casa durante 10 dias de vida. A expectativa de sobrevivência da criança era mínima para os familiares, em virtude de uma alergia alimentar e o intestino curto. Resistente, a pequena paciente passou por cinco cirurgias e hoje pesa 8,3 kg. Aproximadamente, oito vezes o peso registrado no nascimento.

O pai da bebê, o trabalhador autônomo Valdicley de Lira Santos garante que vai guardar na memória os bons momentos vividos por Layla Lira na MNSL. “Diante do quadro de saúde da minha filha foi difícil superar as dificuldades, mas encontrei vários anjos que nos ajudaram. São eles os profissionais dessa maternidade, que estão de parabéns. Agradeço a Deus por todas as conquistas adquiridas aqui", vibra o pai.

Em cada incubadora da MNSL um pequenino luta pela vida. São prematuros de baixo peso, nascidos antes de estarem completamente formados na barriga da mãe, que dependem dos aparelhos para sobreviver. Segundo a médica neonatologista da MNSL, Ana Paula Freitas, o caso Layla foi especial, daí o longo período de internação. “Um bebê prematuro fica internado, em média, entre três e cinco meses. Porém, o caso da menina envolvia outras questões além da prematuridade”, informou.

A médica foi umas das dezenas de profissionais que acompanharam e cuidaram da bebê, enquanto paciente da MNSL. "Com alegria, recebi Layla e hoje estou dando alta hospitalar a essa pequena guerreira, que enfrentou batalhas dia após dia. Com síndrome do intestino curto, se alimentando com bomba de infusão e após gastrostomia [formação cirúrgica de fístula gástrica para introdução de alimentos ou esvaziamento do estômago], ela está aprendendo a se alimentar por via oral. A pequena está bem”, enfatiza a neonatologista.

A médica ressalta a importância do cuidado que toda a equipe da MNSL teve com a criança.  “Afeto, atenção e zelo não faltaram durante o atendimento. "Aqui, Layla aprendeu as primeiras palavrinhas. Vimos nascer o primeiro dentinho, passinhos, tudo muito lindo. Evidenciamos a importância do acompanhamento e os cuidados mantidos pela nutróloga da MNSL, que foi de extrema importância para o bom desenvolvimento da criança", relembra a neonatologista.

Segundo o superintendente da MNSL, Luis Eduardo Prado, a paciente apresentou totais condições para receber alta hospitalar, por isso continuará o tratamento com assistência domiciliar, que é uma modalidade continuada de prestação de serviços na área da saúde, realizado por uma equipe multidisciplinar com a mesma qualidade, tecnologia e conhecimento”, destacou o gestor, garantindo que todos os profissionais da MNSL somam esforços para prestar o melhor e mais eficiente atendimento aos pacientes do SUS.

A Maternidade Nossa Senhora de Lourdes é uma unidade de alta complexidade e é gerenciada pela Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), que atende através do Sistema Único de Saúde (SUS) às gestantes de alto risco portadoras de patologias, como hipertensão, diabetes, cardiopatia, trabalho de parto prematuro e de alta complexidade.

Fonte: Ascom FHS

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